Estudo de vida real com canabidiol farmacêutico em epilepsia refratária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31053/1853.0605.v82.n1.45350

Palavras-chave:

epilepsia resistente a medicamentos, cannabidiol, resultado do tratamento, substituição de medicamentos

Resumo

O canabidiol (CBD) de grau farmacêutico é uma alternativa de tratamento para pacientes com epilepsia resistente a medicamentos (ERM). Em 2022, o Hospital Italiano de Buenos Aires implementou uma mudança não médica (CNM) de tratamento, substituindo um produto comercial de CBD farmacêutico por outro, sendo este último também a opção inicial para novos pacientes. Nosso objetivo foi avaliar os resultados clínicos da mudança de produto comercial nesta população. Métodos: Coorte retrospectiva de pacientes com ERM que incluíram pacientes que trocaram de marca comercial de CBD farmacêutico ou iniciaram tratamento com o novo produto. A resposta clínica foi avaliada por meio de mudanças na frequência das crises, percepção de mudança com a escala de Impressão Global de Mudança (PGIC) e segurança considerando descontinuação e/ou presença de efeitos adversos. Resultados: Foram incluídos 19 pacientes, 12 no grupo de mudança e 7 no grupo de novo início (7 pediátricos e 12 adultos). Um paciente descontinuou o tratamento devido à falta de resposta. Entre os que completaram o acompanhamento, 8 (44%) reduziram a frequência das crises, 6 (33%) não apresentaram mudanças e 4 (22%) aumentaram a frequência das crises. De acordo com a escala PGIC, 9 (50%) permaneceram inalterados, 5 (28%) relataram mudanças pouco perceptíveis e 4 (22%) relataram melhora. Os eventos adversos foram leves e transitórios. Conclusão: O novo produto comercial com CBD de grau farmacêutico é uma opção segura e válida tanto para substituição quanto para tratamento inicial em pacientes com ERM. Durante o período de tratamento, os pacientes perceberam estabilidade ou melhora de acordo com a escala PGIC.

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Biografia do Autor

  • Luis Angel Di Giuseppe, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Farmacéutico U.B.A. (Facultad de Farmacia y Bioquímica Universidad de Buenos Aires). Departamento de Farmacología-Toxicología, Instituto Universitario Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires. Área de Farmacia e Insumos, Plan de Salud Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

  • Juan Ignacio Appendino, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Médico U.B.A. (Facultad de Medicina Universidad de Buenos Aires. Especialista en Neurología Pediátrica. Servicio de Neurología Pediátrica, Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

  • María del Carmen García, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Médica U.C.C (Universidad Católica de Córdoba) . Especialista en Neurología. Servicio de Neurología, Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

  • Karina Elena Alvarez, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Farmacéutica U.N.S. (Facultad de Farmacia. Universidad Nacional del Sur Bahía Blanca). Área de Farmacia e Insumos, Plan de Salud Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

  • Gabriela Buela, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Médica U.B.A. (Facultad de Medicina Universidad de Buenos Aires). Especialista en Medicina Familiar.  Área de Farmacia e Insumos, Plan de Salud Hospital Italiano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.

  • Mariana Andrea Burgos, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Hospital Italiano de Buenos Aires

  • María Lourdes Posadas-Martínez, Hospital Italiano de Buenos Aires

    Médica U.A. (Universidad Austral). Doctora U.B.A. (Universidad de Buenos Aires). Departamento de Investigación Área No Patrocinada, Hospital Italiano de Buenos Aires.

  • Maria Celeste Puga , Hospital Italiano de Buenos Aires

    Médica U.B.A. (Facultad de Medicina Universidad de Buenos Aires). Especialista en Neurología. Área de Auditoría Médica Plan de Salud Hospital Italiano de Buenos Aires.

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Publicado

2025-03-31

Edição

Seção

Artículos Originales

Como Citar

1.
Di Giuseppe LA, Appendino JI, García M del C, Alvarez KE, Buela G, Burgos MA, et al. Estudo de vida real com canabidiol farmacêutico em epilepsia refratária. Rev Fac Cien Med Univ Nac Cordoba [Internet]. 31º de março de 2025 [citado 21º de abril de 2025];82(1):110-26. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/med/article/view/45350

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