Ecofeminismo: horizontes da radicalidade nas lutas feministas e anti-extrativistas do sul global
Palavras-chave:
Ecofeminismo, Movimentos sociais, América Latina, ExtractivismosResumo
Este artigo analisa quatro encontros de sentidos políticos e horizontes de radicalismo entre lutas feministas e movimentos e lutas pela defesa de territórios e bens comuns, que fazem parte do movimento socioambiental ou da ecologia política na América Latina. Para isso, o texto propõe analisar a relação dialética entre práxis sociais e teorias críticas em quatro períodos históricos que vão da década de 1960 até o presente, onde essas lutas - localizadas em contextos históricos específicos - intercalam narrativas e horizontes do radicalismo político.A hipótese que se sustenta no texto afirma que as lutas, sentidos e narrativas desses movimentos estão intercalados no questionamento do núcleo central da configuração neoliberal e seus regimes de opressão e dominação, propondo uma ética de cuidado, para tornar visíveis os lugares de verdadeira produção de valor - seja no lar, na comunidade - em um sentido amplo - ou na natureza, ou na natureza, ou seja, nos corpos-territórios, onde a violência da desapropriação e apropriação é exercida como a mais histórica da violência.
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