Quando o X ( me) escapa. Ocasiões de perturbação na escola primária entre a língua, a sua norma e o seu transbordamento
Palavras-chave:
Linguagem inclusiva, Ensino primário, Educação Sexual IntegralResumo
O nosso artigo procura apontar algumas pistas sobre o potencial pedagógico da presença, perturbadora ou inesperada, de certas formas de utilização inclusiva da língua no nosso trabalho diário numa escola primária. A partir daí, estamos interessados em pensar a partir da prática certas resistências, tensões e possibilidades (chaves analíticas que retiramos das reflexões de Mattio, 2018) no quadro dessa instituição de ensino. O nosso lugar na escola primária do bairro Sol Naciente (Córdoba) é habitado pelo acompanhamento de alguns projectos centrados na escuta activa das crianças e no co-protagonismo, bem como pela reflexão crítica sobre o trabalho dos professores e a participação das crianças. Deste espaço, tanto nos workshops que coordenamos com as crianças como com os professores e a equipa de gestão, acontece que o uso da linguagem inclusiva como modalidade de experimentação da nossa própria fala e escrita, nos escapa. A partir de duas situações da vida escolar que surgiram em seminários com crianças e de certas conversas com o vice-director da escola, perguntamo-nos o que está em jogo nestas fugas e os seus efeitos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 María Luz Gómez, Virginia Heredia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A partir de 2022: Atribuição - Não-Comercial - Compartilhar Igual (CC BY- NC- SA 4.0)
De 2011 a 2021: Atribuição - Não-comercial -SemDerivações (CC BY- NC- ND)