Características clínico-demográficas de pacientes traqueostomizados com doença pulmonar obstrutiva crônica
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v81.n3.43477Palavras-chave:
traqueostomia, DPOC, Ventilação mecânicaResumo
A traqueostomia (TQT) emergiu como uma alternativa valiosa para pacientes com intubação orotraqueal, especialmente aqueles sob ventilação mecânica prolongada (VMP), como no caso da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esta população enfrenta desafios adicionais, e as informações disponíveis sobre sua evolução em centros especializados são limitadas na Argentina.Um estudo descritivo, retrospectivo e transversal foi realizado na Clínica de Neuro reabilitação Santa Catalina entre agosto de 2015 e dezembro de 2018. Foram incluídos pacientes com DPOC encaminhados para a unidade de terapia intensiva (UTI), traqueostomizados e posteriormente encaminhados ao Centro de Desvinculação de Ventilação Mecânica e Reabilitação (CDVMR). Foram excluídos casos com dados faltantes ou provenientes de outros CDVMRs. Registros clínicos e entrevistas foram usados para coletar dados demográficos e de evolução.Dos 27 pacientes com DPOC incluídos (4,9% de 555), a maioria era do sexo masculino (63%) com uma idade média de 68,1 anos. A maioria foi admitida com AVMi e 11 (45,8%) conseguiram a desvinculação e 11 (40,7%) a decanulação. A sobrevida e a alta domiciliar foram mais comuns em pacientes decanulados (81,8% receberam alta) em comparação com os não decanulados (50% faleceram e nenhum recebeu alta).Pacientes com DPOC submetidos a TQT e VMP, que conseguem ser decanulados, parecem ter melhores perspectivas de sobrevida e alta domiciliar em comparação com aqueles que não têm a cânula removida. Sugere-se a necessidade de estudos analíticos adicionais para confirmar esses achados e melhorar a compreensão dessa população específica.
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