Etiologia dos maus tratos aos residentes médicos a partir da teoria da violência simbólica

Autores

  • Rosario Pérez Garcia Atención Primaria, Servicio Gallego de Salud (SERGAS), Santiago de Compostela, España
  • Manuela Pérez García Servicio de Psiquiatría. Servicio Gallego de Salud (SERGAS), Santiago de Compostela, España.

DOI:

https://doi.org/10.31053/1853.0605.v80.n3.42438

Palavras-chave:

Corpo Clínico Hospitalar, Violência, Comportamento

Resumo

A organização dos serviços de medicina hospitalar caracteriza-se pela sua hierarquia, onde a diferença de conhecimentos e estatutos entre diretores médicos, chefes de serviço, médicos especialistas e residentes acarreta implicitamente uma dinâmica de poder geradora de abusos. Segundo a teoria simbólica de Bourdieu, o quadro subjacente ao abuso é formado pela violência simbólica que se materializa em relações complexas nas quais cada pessoa conhece a sua posição hierárquica e não a questiona. Mas esta violência simbólica é vivenciada de forma inconsciente, onde o abuso é percebido como uma atitude que faz parte de uma ordem estabelecida onde o agressor e o abusado agem sem questionar o abuso e perpetuando o modelo historicamente herdado. Para erradicar o abuso dos moradores, é necessário tomar consciência do fundamento simbólico do abuso que o legitima e perpetua para desmascarar a relação entre o agressor e o abusado, propondo um novo quadro relacional baseado no respeito e no diálogo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Rosario Pérez Garcia, Atención Primaria, Servicio Gallego de Salud (SERGAS), Santiago de Compostela, España

    Médico de cuidados de família e comunidade. Cuidados Primários, Serviço Galego de Saúde (SERGAS), Santiago de Compostela, Espanha

  • Manuela Pérez García, Servicio de Psiquiatría. Servicio Gallego de Salud (SERGAS), Santiago de Compostela, España.

    Psiquiatra. Hospital Provincial de Conxo. Serviço de Psiquiatria. Serviço Galego de Saúde (SERGAS), Santiago de Compostela, Espanha.

Referências

1. Real RE, Ayala A. Maltrato a residentes de medicina del Paraguay en 2022: estudio multicéntrico. Rev Fac Cien Med Univ Nac Cordoba. 2023 Jun 30;80(2): 112-118. doi: 10.31053/1853. 0605.v80.n2.40440.

2. Henning MA, Stonyer J, Chen Y, Hove BA, Moir F, Webster CS. Medical Students' Experience of Harassment and Its Impact on Quality of Life: A Scoping Review. Med Sci Educ. 2021 May 6;31(4):1487-1499. doi: 10.1007/s40670-021-01301-2. P

3. Castro R. Génesis y práctica del habitus médico autoritario en México. Revista Mexicana de Sociología. 2014;76(2): 167-197.

4. OMS, Organización Mundial de la Salud (2006). Informe sobre la Salud en el mundo. Colaboremos con la Salud. Disponible en: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43434/9243563173_spa.pdf?sequence=1

5. Quine L. Workplace bullying in junior doctors: questionnaire survey. BMJ. 2002 Apr 13;324(7342):878-9. doi: 10.1136/bmj.324.7342.878.

6. Álvarez NA, De León H, Ruiz FG, Elizondo GG, Vaquera HA, Carranza FJ. Prevalence and associated factors of bullying in medical residents: A systematic review and meta-analysis. J Occup Health. 2023 Jan-Dec;65(1): e12418. doi: 10.1002/1348-9585.12418.

7. Bietti LM. Disonancia cognitiva: procesos cognitivos para justificar acciones inmorales. Ciencia Cognitiva: Revista Electrónica de Divulgación.2009;3(1):15-17.

8. Bandura A. Análisis de la agresión y la delincuencia México: Trillas; 1984. 347p.

9. Bourdieu P. Espacio social y poder simbólico. Buenos Aires: Gedisa;1988.100p.

10. Pérez R, Pérez M, Pérez D. El fundamento simbólico de la violencia de género en el ámbito laboral sanitario. Rev Esp Salud Pública.2023;(97).

Publicado

2023-09-29

Edição

Seção

Cartas al Director

Como Citar

1.
Etiologia dos maus tratos aos residentes médicos a partir da teoria da violência simbólica. Rev Fac Cien Med Univ Nac Cordoba [Internet]. 29º de setembro de 2023 [citado 31º de outubro de 2024];80(3):301-5. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/med/article/view/42438

Artigos Semelhantes

251-260 de 1966

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.