Mulheres e residência de ortopedia e traumatologia na Argentina: ¿Que proporção eles representam hoje?
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v79.n1.28184Palavras-chave:
feminização, médicas, ortopedia, residência, ArgentinaResumo
Introdução
O objetivo do estudo foi analisar as residências ortopédicas e traumatológicas na Argentina e determinar: 1) A proporção de mulheres; 2) Diferenças sociais e demográficas entre os sexos: 3) Os fatores que influenciam positiva ou negativamente as mulheres na escolha da ortopedia.
Métodos
Um estudo observacional e descritivo foi realizado em duas fases. Primeira fase: foi analisada a base de dados da "Associação Argentina de Ortopedia e Traumatologia" durante o período de 2016-2017. Segunda fase: uma pesquisa foi desenvolvida, focada em questões demográficas, sociais e trabalhistas, e enviada a todos os residentes em ortopedia.
Resultados e conclusão
933 residentes foram incluídos, 121 (13%) eram mulheres e 812 (87%) eram homens. Recebemos 259 (28%) respostas da pesquisa. Nas características demográficas, encontramos diferenças estatisticamente significantes em termos de casamento ou coabitação: mulheres (16%) versus homens (42%) (p <0,001); paternidade (23,3%) vs maternidade (4,5%) (p <0,001). Observamos que as mulheres preferem principalmente ortopedia infantil, pé, tornozelo e mão, enquanto a principal escolha dos homens é a artroplastia e a artroscopia. Com foco nas mulheres, as três principais razões para a escolha dessa residência foram: gosto pelo trabalho manual (59%), desejo pessoal (56%) e experiência positiva em ortopedia durante a faculdade (56%). Dentre os fatores dissuasores, eles estão relacionados principalmente à ideia de alta demanda física e um ambiente de trabalho predominantemente masculino. Na Argentina, as mulheres representam apenas 13% de todos os residentes de ortopedia e esse número é semelhante a outros relatórios internacionais.
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