Habilidades de comunicação do médico. Experiência no Departamento de Medicina de um hospital pediátrico
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v78.n3.29306Palavras-chave:
comunicação, qualidade dos cuidados de saúde, relações médico-pacienteResumo
Introdução: A comunicação é uma tarefa essencial para a prática médica de qualidade, inclui uma série de habilidades aprendidas que colaboram para melhorar a segurança do paciente.
Explorar as habilidades de comunicação dos médicos poderia ajudar a melhorar a qualidade do atendimento da instituição.
Nosso objetivo foi avaliar a competência comunicativa dos médicos num hospital pediátrico e explorar fatores dos profissionais potencialmente associados à sua qualidade.
Métodos: Estudo analítico, transversal. Foram realizadas 40 entrevistas médico-paciente no período de dezembro de 2018 a março de 2019, nas unidades de internação do Hospital. Foi usada a lista de verificação dos Fundamentos da Comunicação Kalamazoo adaptada como uma ferramenta para avaliar a competência no processo de comunicação.
Resultado: Em 62,5% (25/40) das entrevistas observadas, a competência comunicativa foi avaliada como aceitável (IC95% 47,03-75,78). Não foi encontrada relação entre tempo de serviço ou anos desde a graduação do médico observado e aceitabilidade da comunicação.O sexo feminino foi um preditor independente de comunicação aceitável (OR: 10,3, IC 95% 1,9-53,1, p = 0,005).
Conclusão:As habilidades de comunicação do pessoal médico observadas no Hospital foram aceitáveis em 62,5% dos casos. O sexo feminino foi mostrado como um fator independente para uma comunicação aceitável.Embora a competência comunicativa dos médicos observados seja geralmente aceitável, é importante realizar ações que procurem otimizar as habilidades de comunicação, pois elas não melhoram somente com a experiência.
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