Influência da síndrome da pseudo-esfoliação capsular na perda auditiva

Autores

  • Juan Pablo Real Departamento de Farmacia. Facultad de Ciencias Químicas. UNC. UNITEFA
  • Vilma Campana 1. Cátedra de Física Biomédica. Facultad de Ciencias Médicas. UNC. 2. Cátedra de Física Biomédica. Medicina. UNLaR
  • Consuelo Luna Hospital Privado Universitario de Córdoba.
  • Luciana Acosta Hospital Privado Universitario de Córdoba
  • Mariana Coronel Hospital Privado Universitario de Córdoba.
  • Eduardo Gomez-Demmel Hospital Privado Universitario de Córdoba
  • Luis Ignacio Tartara Cátedra de Física Biomédica. FCM. UNC

DOI:

https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n2.27861

Palavras-chave:

síndrome de exfoliação, perda auditiva neurossensorial, audiometria

Resumo

Introdução: A Síndrome de Pseudo-Esfoliação (PEX) é um distúrbio genético herdado, que consiste na deposição de microfibras de elastina no tecido intra e extra-ocular. O PEX é uma das causas secundárias identificáveis ​​mais comuns de glaucoma. Vários estudos associaram a PEX a condições sistêmicas e o achado de material fibrilar nas estruturas da orelha interna, semelhante ao da pseudoexfoliação detectada no olho, foi descrito.

Objetivo: Comparar os níveis audiométricos em pacientes com e sem PEX ocular.

Materiais e Métodos: Estudo de caso-controle retrospectivo. Foram selecionados 48 prontuários de pacientes que compareceram ao serviço de oftalmologia do Hospital Privado de Córdoba entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017, entre 59 e 75 anos. Eles foram divididos em grupos: controles (n = 22): sem PEX e casos (n = 26): com PEX. Foram analisados ​​os prontuários dos pacientes submetidos a estudos oftalmológicos e audiométricos. Para a análise estatística, foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes e emparelhadas; em todos os casos, foi considerado um nível de significância ≤ 0,05.

Resultados: O percentual de perda auditiva foi de 56,8% no grupo controle e 82,7% no grupo PEX. A porcentagem de incapacidade no grupo com PEX foi maior na audição mono (p = 0,0008) e biaural (p = 0,0307) em comparação aos pacientes sem PEX.

Conclusão: Pacientes com PEX ocular apresentaram maior percentual de perda auditiva em comparação com aqueles sem evidência oftalmológica de PEX.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juan Pablo Real, Departamento de Farmacia. Facultad de Ciencias Químicas. UNC. UNITEFA

Doctor en Ciencias Químicas. EgresadO de la FCQ-UNC. Profesor Asistente del  Departamento de Ciencias Farmacéuticas- FCQ - UNC. Becario Postdoctoral de la Unidad de Investigación y Desarrollo en Tecnología Farmacéutica (UNITEFA)-CONICET.

Vilma Campana, 1. Cátedra de Física Biomédica. Facultad de Ciencias Médicas. UNC. 2. Cátedra de Física Biomédica. Medicina. UNLaR

Doctora en Ciencias Biológicas. Egresada de la FCEFyN-UNCProfesora Adjunta de la Cátedra de Física Biomédica - FCM - UNC. Profesora Titular de la Cátedra de Física Biomédica - Medicina - UNLaR. Docente Investigadora de la UNC.

Consuelo Luna, Hospital Privado Universitario de Córdoba.

Consuelo Luna. Médica egresada UNC. Especialista en oftalmologia, título otorgado por Consejo de Médicos de la Provincia de Córdoba.

Luciana Acosta, Hospital Privado Universitario de Córdoba

Medica cirujana egresada UNC. Especialista en oftalmologia, título otorgado por la UNC. Especialista oftalmopediatria título otorgado por el ministerio de salud de la provincia de Cordoba

Mariana Coronel, Hospital Privado Universitario de Córdoba.

Médica egresada de Universidad Nacional de Tucumán. Especialista en oftalmología, título otorgado por consejo de Médicos de la provincia de Córdoba.

Eduardo Gomez-Demmel, Hospital Privado Universitario de Córdoba

Médico oftalmólogo. Doctor en Medicina. Jefe del Servicio de Oftalmologia del Hospital Privado Universitario de Córdoba.

Luis Ignacio Tartara, Cátedra de Física Biomédica. FCM. UNC

Médico Especialista en Oftalmología

Doctor en Medicina y Cirugía

Referências

1. Aviv U, Ben Ner D, Sharif N, Gur Z, Achiron A. Pseudoexfoliation: An Ocular Finding with Possible Systemic Implications. Isr Med Assoc J. 2017 Jan;19(1):49-54.

2. Schlotzer-Schrehardt U. Genetics and genomics of pseudoexfoliation syndrome/ glaucoma. Middle East Afr J Ophthalmol 2011; 18 (1): 30-6.

3. Shaban RI, Asfour WM. Ocular pseudoexfoliation associated with hearing loss. Saudi Med J. 2004; 25(9):1254-1257

4. George A. Cioffi y col. Glaucoma seccion 10 (2008-2009) America Academy of ophthalmology edicion Elsevier pag 104,105.

5. Andrikopoulos GK, Alexopoulos DK, Gartaganis SP. Pseudoexfoliation syndrome and cardiovascular diseases. World J Cardiol. 2014 Aug 26;6(8):847-54.

6. Schlotzer-Schrehardt U, Naumann GO. Ocular and systemic pseudoexfoliation syndrome. Am J Ophthalmol 2006; 141 (5): 921-37.

7. Demir N, Ulus T, Yucel OE, Kumral ET, Singar E, Tanboga HI. Assessment of myocardial ischaemia using tissue Doppler imaging in pseudoexfoliation syndrome. Eye (Lond). 2011 Sep;25(9):1177-80.

8. Tsuprun V, Santi P. Ultrastructural organization of proteoglycans and fibrillar matrix of the tectotial membrane. Hear Res. 1986; 110 (1-2): 107-118

9. Vafa, S; Reza, S; Negar, H; Elznar J. Sensory-neural hearing loss in pseudoexfoliationSíndrome. Int J Ophthalmolvol 5. No 3. Jun 18, 2012.

10. Strenzke, D. Pauli-Magnus, A. Meyer, A. Brandt, H. Maier, and T. Moser, Update on physiology and pathophysiology of the inner ear: pathomechanisms of sensorineural hearing loss, HNO, vol. 56, no. 1, pp. 27–36, 2008.

11. Lim DJ. Functional Structure of the organ of corti: a review. Hear Res 1986;22(1-3):117-146.

12. Louw C, Swanepoel W, Eikelboom RH, Hugo J. Prevalence of hearing loss at primary health care clinics in South Africa. Afr Health Sci. 2018 Jun;18(2):313-320.

13. American National Standards Institute (ANSI) Specification of Hearing Aid characteristics, Part 6: Recommended Measurements, Specifications, and Tolerances. ANSI S3.22. New York, NY: ANSI; 2003.

14. Tabla de Pérdidas Auditivas basada en umbrales Audiométricos con corrección para normas ISO. American Medical Asociation - Council of Physical Therapy and Rehabilitation. http://www.audita.com.ar/info/tablaama84.html. Fecha de búsqueda: 19.12.2019.

15.Hayrehss, Podhajsky P, Zimmerman B. Ocular and optic nerve head ischemic disorders and hearing loss. Am J Ophthalmol 1999.128: 606-611.

16. Kremmer S, Kreuzfelder E, Bschor E, Jahke K, Selbach JM, Seidahmadi S. Coincidence of normal tension glaucoma, progressive sensorineural hearing loss, and elevated antiphosphatidylserine antibodies.Br J Ophthalmol 2004; 88: 1259-1262.

17. Aydogan, Ozkan B, Yuksel N, Keskin G, Altintas O, Karabas VL, Caglar Y, Alamac A. Homocysteinelevelsin plasma and sensorineural hearing loss in patients with pseudoexfoliation syndrome. Eur J Ophthalmol 2006; 16: 542-547.

18. Singham NV, Zahari M, Peyman M, Prepageran N, Subrayan V. Association between Ocular Pseudoexfoliation and Sensorineural Hearing Loss. J Ophthalmol. 2014; 2014:825936. doi: 10.1155/2014/825936. Epub 2014 Apr 17. PubMed PMID:
24864196; PubMed Central PMCID: PMC4016926.

19. Yazdani S, Tousi A, Pakravan M, Faghihi A, “Sen-sorineural Hearing Loss in Pseudoexfoliation Syndrome,”Oph-thalmology, vol. 115, no. 3, pp. 425–429, 2008.

20. Zojaji R, Alesheykh A, Sedaghat MR, Navia K, Mazloom Farsi Baf M, Khaki M,Raouf A. Pseudoexfoliation syndrome and sensorineural hearing loss. Iran JOtorhinolaryngol. 2011 Fall;23(65):149-58.

21. Samarai V, Samarei R, Haghighi N, Jalili E. Sensory-neural hearing loss in pseudoexfoliation syndrome. Int J Ophthalmol. 2012;5(3):393-6.

Publicado

2020-04-07

Como Citar

1.
Real JP, Campana V, Luna C, Acosta L, Coronel M, Gomez-Demmel E, Tartara LI. Influência da síndrome da pseudo-esfoliação capsular na perda auditiva . Rev Fac Cien Med Univ Nac Cordoba [Internet]. 7º de abril de 2020 [citado 3º de julho de 2024];77(2):68-72. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/med/article/view/27861

Edição

Seção

Artículos Originales