Quando Thelma Fardín interpretou Thelma Fardín. Usos do biodrama como uma categoria analítica em ciências sociais

Autores

  • Leonardo Huici Capra Universidad Nacional de las Artes (UNA)

Palavras-chave:

Bio-drama, Feminismos, Biografia, Agência

Resumo

Em um diálogo constante e às vezes conflituoso, materialidades cênicas, variáveis artísticas e categorias sociológicas serão mais uma vez colocadas em tensão para o diálogo em uma chave interdisciplinar. Do caso de Thelma Fardín em 2018 e sua denúncia de abuso sexual ocorrido na Nicarágua, quando ela tinha apenas 16 anos, o movimento Actrices Argentinas, que apóia e forma uma rede de apoio a Thelma, é reestruturado e fortalecido na esfera pública. Se colocar a experiência pessoal no papel é autoetnografia, colocar a experiência vivida no palco é: biodrama. Este procedimento de atuação, estudado por Vivi Tellas, tensiona os interstícios limítrofes entre realidade/ficção, representação/apresentação, mentira/verdade; Apela ao documentário e à biografia como materialidade da comunicação e é sobre este ponto que nos concentraremos em investigar a capacidade de agência do procedimento, não como uma entidade atômica, individual e essencialista, ao contrário, como um andaime situado em uma cena feminista, sororal e de vínculos comunitários, que permeia mais uma vez para reafirmar a biografia, íntima, (a) pessoal, como (ela é) política.

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Biografia do Autor

  • Leonardo Huici Capra, Universidad Nacional de las Artes (UNA)

    Departamento de Artes Dramáticas "Antonio Cunill Cabanellas", Universidad Nacional de las Artes, Buenos Aires.

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Publicado

2022-11-25

Edição

Seção

Pesquisa incipiente

Como Citar

Quando Thelma Fardín interpretou Thelma Fardín. Usos do biodrama como uma categoria analítica em ciências sociais. (2022). Polémicas Feministas, 6, 1-9. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/39427

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