Ecofeminismo: horizontes da radicalidade nas lutas feministas e anti-extrativistas do sul global

Autores

  • Melisa Argento

Palavras-chave:

Ecofeminismo, Movimentos sociais, América Latina, Extractivismos

Resumo

Este artigo analisa quatro encontros de sentidos políticos e horizontes de radicalismo entre lutas feministas e movimentos e lutas pela defesa de territórios e bens comuns, que fazem parte do movimento socioambiental ou da ecologia política na América Latina. Para isso, o texto propõe analisar a relação dialética entre práxis sociais e teorias críticas em quatro períodos históricos que vão da década de 1960 até o presente, onde essas lutas - localizadas em contextos históricos específicos - intercalam narrativas e horizontes do radicalismo político.A hipótese que se sustenta no texto afirma que as lutas, sentidos e narrativas desses movimentos estão intercalados no questionamento do núcleo central da configuração neoliberal e seus regimes de opressão e dominação, propondo uma ética de cuidado, para tornar visíveis os lugares de verdadeira produção de valor - seja no lar, na comunidade - em um sentido amplo - ou na natureza, ou na natureza, ou seja, nos corpos-territórios, onde a violência da desapropriação e apropriação é exercida como a mais histórica da violência.

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Biografia do Autor

Melisa Argento

Pós-doutoramento Conselho Nacional de Investigação Científica e Técnica (CONICET). Universidade Nacional de Buenos Aires. Instituto de Estudos da América Latina e das Caraíbas. Buenos Aires, Argentina. 

Universidade Nacional de Rosário. Faculdade de Ciências Políticas e Relações Internacionais. Centro de Investigação Feminista e Estudos de Género (CIFEG). Rosário. Rosário, Argentina. 

Publicado

2021-12-03

Como Citar

Argento, M. . (2021). Ecofeminismo: horizontes da radicalidade nas lutas feministas e anti-extrativistas do sul global. Polémicas Feministas, 5, 1–18. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/35750