Unidade Médica Presidencial Argentina. Pesquisa da rede hospitalar argentina e recursos para patologias da hora de ouro
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n1.26779Palavras-chave:
medicina de viagem, infarto do miocárdio, infarto cerebral, terapia trombolíticaResumo
Introdução As unidades médicas presidenciais destinam-se a proteger a saúde dos dignitários em múltiplos aspectos e em íntima relação com a segurança. Existem três áreas centrais de cobertura: infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e trauma. Até 2016, não encontramos informações sobre os recursos dos centros médicos na Argentina e sua integração nas redes de saúde.
Objetivo: Descrever os centros médicos relevantes e seus recursos para as áreas de cobertura médica mencionadas.
Métodos Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, entre 12/2016 e 8/2019. A amostragem não foi probabilística e por conveniência. As variáveis foram relatadas em proporções e as comparações foram feitas usando o teste do qui-quadrado ou Fischer.
Resultados: entrada de 232 centros, 66,8% nas capitais e 67% na esfera pública. Os capitais foram associados a uma maior presença de recursos: centros da categoria 3 (OR 7,85; IC 95% 3,66-16,84; p <0,000001), angiografia (OR 5,94; IC 95% 3,24-10,28; p <0,000001 ), tomografia (OR 3,41; IC95% 1,51-7,69; p = 0,002), trombolíticos (OR 3,24; IC95% 1,37-7,76; p = 0,005); exceto cirurgia do trauma (OR 1,83; IC95% 0,75-4,46; p = 0,17). Centros privados foram associados a maiores recursos para reperfusão; e centros públicos para tratamento de trauma.
Conclusões: Existe uma distribuição desequilibrada dos principais recursos entre capitais e cidades não capitais em grandes áreas geográficas que impossibilita o desenvolvimento de uma rede adequada para o tratamento de ataque cardíaco, derrame e trauma. A melhor qualidade de atendimento requer a combinação de redes públicas e privadas.
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