Normatização do uso da linguagem inclusiva de gênero nas universidades públicas argentinas

Resumo

Este artigo analisa o caso particular de permitir, mediante regulamentos, o uso da linguagem inclusiva nas universidades públicas argentinas. Em primeiro lugar, ele analisa o cenário atual de discussões e posicionamentos políticos em relação ao uso da língua a partir de uma perspectiva de gênero disruptiva. Em seguida, puntúa no fenômeno recente e crescente na Argentina: o quê está acontecendo nas universidades, quantas delas o permitem, por meio de quais ferramentas, de que maneira entendem o uso, a partir de que ano incorporaram essa medida, o que permitem e para quem, em quais áreas da instituição, etc. A pergunta que paira sobre este artigo tem a ver com quais são as possibilidades e implicações da normatização do uso do que entendemos como linguagem inclusiva, específicamente no ámbito académico, mas também em termos gerais no que diz respeito as possibilidades da língua e seus usos potências a partir de uma abordagem de gênero e dissidências.