Alguém, era uma vez, amou um trabalhador do sexo
Palavras-chave:
Amor, Afecto, Trabalho sexual, TempoResumo
Tendo em conta os estudos recentes da chamada viragem afectiva em relação à relevância ética e política das emoções no espaço público/privado, este trabalho investiga, com base nas práticas e imaginários de um sujeito que oferece serviços sexuais, como podemos ler afecto e amor - no quadro da teoria cultural das emoções da filósofa Sara Ahmed. A fim de inscrever o quadro conceptual do autor num contexto específico, entrevistas com um sujeito que oferece serviços sexuais na cidade de Córdoba serão retiradas de uma investigação etnográfica. A partir do diálogo entre quadros conceptuais filosóficos e etnográficos, procuraremos analisar como o nosso interlocutor privilegiado articula, obtém e (re)narra imaginários de amor. O que está em jogo quando se trata de amar um trabalhador do sexo? Podem estes temas ser não só objectos de prazer mas também de amor? Quem são os objectos de amor para este trabalhador do sexo? O sexo/amor é atravessado por ideias e valores sobre o tempo e o trabalho. A nossa intenção, neste sentido, é não só questionar os laços normativos sexo-afectivos, mas também os quadros temporais que os atravessam.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Sofía Gerber, Florencia Ravarotto Kohler
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A partir de 2022: Atribuição - Não-Comercial - Compartilhar Igual (CC BY- NC- SA 4.0)
De 2011 a 2021: Atribuição - Não-comercial -SemDerivações (CC BY- NC- ND)