Patrones de consumo alimentario y riesgo de enfermedad colelitiásica (EC): Estudio de Casos y Controles en Rosario Argentina.

Agustina Bertola Compagnucci; Herman A Perroud; Stella M  Batallés; Roberto  Villavicencio; Daniel E Berli; Stella M  Pezzotto

doi:10.31053/1853.0605.v81.n2.36961

Autores

Agustina Bertola Compagnucci Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário https://orcid.org/0000-0001-6831-5162
Herman A Perroud Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário https://orcid.org/0000-0002-0904-2085
Stella M Batallés Oroño Diagnóstico Médico. https://orcid.org/0000-0002-3257-6747
Roberto Villavicencio Oroño Diagnóstico Médico. https://orcid.org/0000-0002-7070-9213
Daniel E Berli Oroño Diagnóstico Médico. https://orcid.org/0000-0003-2682-9581
Stella M Pezzotto Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário https://orcid.org/0000-0003-4020-8749

DOI:

https://doi.org/10.31053/1853.0605.v81.n2.36961

Palavras-chave:

Colelitíase, Estudos de Casos e Controles, Comportamento Alimentar

Resumo

Introdução: A exposição nutricional é considerada a principal exposição ambiental que contribui à formação de cálculos biliares. O objetivo deste trabalho foi determinar o padrão de consumo alimentar de casos e de controles de colelitíase e estimar o risco de desenvolver a doença segundo os diferentes padrões constituídos. Métodos: Realizou-se um estudo analítico retrospectivo transversal de casos e de controles, comparado a um estudo de prevalência realizado em Rosário. Todos os participantes foram entrevistados pessoalmente. O consumo de alimentos se consignou através de um questionário semiquantitativo de frequência de consumo. Para determinar padrões de consumo alimentar se realizou uma análise de componentes principais, e uma análise de regressão logística múltipla para avaliar riscos. Resultados: A amostra terminou formada por 51 casos e 69 controles. Se determinaram dois componentes que permitiam diferenciar os casos dos controles, através dos quais se estabeleceram 2 padrões de consumo. Os casos se caracterizaram por um consumo determinado pelo Padrão Pouco saudável (altas ingestas de gorduras animais, açúcar, cereais, grãos, frios y embutidos) e os controles pelo consumo do padrão Saudável (altas ingestas de frango sem pele, frutas secas, carne vermelha magra, frutas e laticínios integrais). O padrão Pouco saudável aumentou o risco de desenvolver Colelitíase, porém o padrão Saudável se comportou como protetor. Conclusão principal: Os padrões constituídos diferenciam os casos dos controles, e a ingesta própria dos casos se correlaciona com um perfil de consumo que caracteriza as culturas ocidentais modernas e urbanas.

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Biografia do Autor

Agustina Bertola Compagnucci, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário

Licenciatura em Nutrição, Universidade Nacional de Córdoba. Doutor em Ciências Biomédicas pela Universidade Nacional de Rosário. Pesquisador IDICER-CONICET. Professor de Metodologia da Pesquisa Científica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosário.
Herman A Perroud, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário

Médico da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosário (UNR), Argentina. Professor de Metodologia da Investigação Científica da Faculdade de Ciências Médicas da UNR. Em 2012, completou seu estágio e pós-graduação em Medicina Interna no Hospital Provincial Centenário de Rosário, Santa Fé, e completou sua bolsa de doutorado. Em 2016 graduou-se como médico oncologista. Atualmente, Oncologia Médica do Sanatório Feminino de Rosário, e dirige a unidade de genômica e medicina de precisão.
Stella M Batallés , Oroño Diagnóstico Médico.

Médica, Universidade Nacional de Rosário. Diagnóstico por Imagem e Medicina Nuclear, Colégio de Médicos da 2ª Circunscrição de Santa Fé. MBA Mestrado em Negócios, Universidade Torcuato Di Tella, Mestrado em Eficácia Clínica e Sanitária, Universidade de Buenos Aires. Titular da Cátedra de Diagnóstico por Imagem da Inter-American Open University (UAI). Diretor do Departamento. Diagnóstico por Imagem - Instituto Cardiovascular de Rosário (ICR). Diretor do Serviço de Medicina Nuclear e PET-CT - Diagnóstico Médico Oroño.
Roberto Villavicencio , Oroño Diagnóstico Médico.

Médico da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosário. Especialista em Diagnóstico por Imagem. Mestre em Radiologia Argentina. Concedido pela Federação Argentina de Radiologia, Diagnóstico por Imagem e Radioterapia em 20 de março de 1992. Membro Correspondente Nacional da Academia Nacional de Medicina. Nomeado em 29 de outubro de 2009. Presidente do Instituto Cardiovascular de Rosário. Presidente do Sanatório Parque de Rosario. Presidente da Medicina Essencial. Presidente do Grupo Oroño Rosário. 1º Vice-Presidente da CEMPRA (Câmara de Medicina Privada da República Argentina). Atualmente é Diretor de Diagnóstico Médico Oroño com uma dedicação assistencial orientada ao estudo do diagnóstico por imagem do aparelho digestivo.
Daniel E Berli, Oroño Diagnóstico Médico.

Médico, Universidade Nacional de Rosário. Médico Especialista em Gastroenterologia e Especialista Universitário em Gastroenterologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nacional de Rosário. Professor da Cátedra de Patologia Médica III-Área de Gastroenterologia e Hematologia, com Orientação de Gastroenterologia, do Departamento de Medicina Interna, da Faculdade de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da UNR. Gastroenterologista da Clínica de Tomografia Parque Sanatório e Rosário.
Stella M Pezzotto, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário

Estatisticas. Doutor. Chefe Académico da Área de Assuntos Instrumentais e Professor de Metodologia da Investigação Científica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nacional de Rosário. Pesquisadora do IDICER-CONICET, Rosario, Santa Fé. Presidente do Comitê de Ética em Pesquisa. Hospital Provincial Centenário, Rosário.

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