Em direção a uma visão mais ampla da saúde no Antropoceno
A epidemia de COVID-19 e o choque de cosmografias em Mato Grosso do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.31048/srvkyy76Palavras-chave:
Cosmografia, Povos indígenas, Síndemia, COVID-19, Violência estrutural, Agência indígenaResumo
A expansão contínua das fronteiras do desenvolvimento teve um impacto dramático na saúde indígena no Brasil. Quando a pandemia da COVID-19 atingiu o Mato Grosso do Sul, suas populações indígenas já viviam em circunstâncias de degradação ambiental, insegurança alimentar, racismo e violência estrutural. A interação sinérgica entre o SARS-CoV-2, outros patógenos e fatores biossociais resultou no que Singer (2010) chama de “sindemia”. No caso do Mato Grosso do Sul, isso levou a um aumento substancial na carga de doenças dos povos indígenas, com desnutrição infantil, obesidade, hipertensão, doenças respiratórias e parasitárias e mortalidade materna aparecendo em taxas mais altas do que na população não indígena. Este artigo de pesquisa analisa as estratégias participativas empregadas pelos povos indígenas no início da pandemia. Os esforços dos povos indígenas para lidar com a pandemia revelam um “choque” entre as cosmografias indígena e colonial em relação às noções de corpo e saúde. Levando em conta a perspectiva indígena sobre a relação entre territorialidade e saúde, a análise destaca as assimetrias de poder e as vulnerabilidades incorporadas, bem como os limites do Antropoceno como uma perspectiva global.
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