Fantasía ou fantasma? Algo mais que um problema de tradução

Autores

  • Diego García Universidad Nacional de Rosario (UNR) - Argentina

Palavras-chave:

Fantasma, fantasia, tradução, psicanálise, conceitos

Resumo

O termo "fantasia" na obra de Freud, assim como o que se conhece como "fantasma" no ensino de Lacan, mantém relações complexas que ainda hoje merecem ser analisadas e postas em tensão. Um e outro são, ou bem assimilados como conceitos idênticos, ou bem distinguidos de maneira tajante por quem vê ali uma separação entre Freud e Lacan. Fantasia e fantasma constituem, portanto, um nó problemático, que transcende a questão de sua tradução. Mais ainda, como tenta mostrar o presente trabalho, a tradução mesma é problemática como operação (não só a nível da teoria, mas a nível da prática analítica). Seguindo, nesse ponto, a proposta de Jean Allouch de um novo ternário para o psicoanálise (tradução, transcrição, transliteração), chega-se a certas conclusões acerca das dificuldades que envolve a tradução, do termo fantasme em particular, e dos conceitos psicoanalíticos em geral.

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Biografia do Autor

  • Diego García, Universidad Nacional de Rosario (UNR) - Argentina

    Psicoanalista. Docente-Investigador en la Universidad Nacional de Rosario (UNR) y en el Instituto Universitario Italiano de Rosario (IUNIR). Miembro de la École Lacanienne de Psychanalyse (París, Francia). Director del Departamento de Historia y Epistemología (Fac. de Psic., UNR). Miembro del Centro de Estudios en Psicoanálisis, Lógica y Topología (Fac. de Psic., UNR) y Miembro del Comité de redacción de artefactos (Revista de la ELP).  

    identificador Orcid: https://orcid.org/0009-0009-8932-9673

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Publicado

2023-12-04

Como Citar

Fantasía ou fantasma? Algo mais que um problema de tradução. (2023). Pathos, 5, 76-82. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/pathos/article/view/43279