Análise de migrações internas na Argentina

Conteúdo do artigo principal

Martin Basso
https://orcid.org/0000-0001-6274-3983

Resumo

No presente trabalho, são analisados ​​os fatores associados às migrações internas da Argentina. É apresentada uma discussão teórica sobre as diferentes perspectivas migratórias, distinguindo entre as abordagens econômico-individual e social-estrutural. Utilizando a matriz de migração das 23 províncias e da CABA, obtida com o Redatam correspondente aos dados censitários de 2010, foram calculados os indicadores de migração (taxas de migração bruta e líquida, índice de eficiência da migração, entre outros). Também foi desenvolvido um roteiro para fazer novos diagramas circulares que sintetizam visualmente os fluxos migratórios, constituindo um instrumento colorido e útil para se ter um panorama mais completo e rápido que a matriz tradicional. Foram identificados os principais fluxos migratórios entre províncias. As taxas líquidas de migração foram positivas na Patagônia e negativas no norte da Argentina e principalmente na CABA. Na região dos Pampas, os fluxos são altos e as taxas de migração são baixas. Posteriormente, procedeu-se a uma análise mais detalhada utilizando a Pesquisa Anual de Domicílios Urbanos do mesmo ano, que possui dados a nível individual e variáveis ​​adicionais para uma análise mais aprofundada. Foram identificados fatores de atração e expulsão, dentre as principais conclusões a renda é um fator importante para a atração de migrantes, conforme indica a teoria neoclássica, mas fatores sociodemográficos como a escolaridade também foram considerados. Em geral, as migrações estão associadas a maiores rendas, embora com maiores taxas de desemprego, o que pode ser devido à dificuldade de encontrar emprego no novo destino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Basso, M. (2023). Análise de migrações internas na Argentina. Astrolabio, (30), 112–143. https://doi.org/10.55441/1668.7515.n30.35108
Seção
Artículos de investigación

Referências

BELL, Martin y MUHIDIN, Salut. (2009). Cross-national Comparisons of Internal Migration. New York: UNDP.

BORJAS, George. (1987). “Self-Selection and the Earnings of Immigrants”. American Economic Review, 77-4, 531-553.

BORJAS, George; BRONARS, Stephen; y TREJO, Stephen. (1992). “Self-selection and Internal Migration in the United States”. Journal of Urban Economics, 32-2, 159-185.

BUSSO, Gustavo. (2007). “Migración interna y desarrollo territorial en Argentina a inicios del Siglo XXI. Brechas e impactos sociodemográficos de la migración interna interprovincial”. Ponencia presentada en las IX Jornadas Argentinas de Estudios de Población. Huerta Grande, Córdoba, 31 de octubre al 2 de noviembre.

CLARK, Ximena; HATTON, Timothy J.; y WILLIAMSON, Jeffrey G. (2003). What Explains Cross Border Migration in Latin America? Cambridge, Massachusetts: Harvard Institute of Economic Research. Recuperado de: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=431701 [consulta: 29 de enero de 2021].

FAURA MARTÍNEZ, Úrsula y GÓMEZ GARCÍA, Juan. (2002). “¿Cómo medir los flujos migratorios?”. Papers, Revista de Sociología, 66, 15-44.

HAAS, Hein de. (2010). “Migration and Development: A Theoretical Perspective”. International Migration Review, 44-1, 227-264.

HARRIS, John R. y TODARO, Michael P. (1970). “Migration, Unemployment and Development: a Two-sector Analysis”. The American Economic Review, 60-1, 126-142.

INDEC (INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS Y CENSOS). (2003). ¿Qué es el Gran Buenos Aires? Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Autor.

INDEC (INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS Y CENSOS). (2010). Encuesta anual de hogares urbanos. Diseño de registro y estructura para las bases de microdatos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Autor.

INDEC (INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS Y CENSOS). (2011). Encuesta permanente de hogares. Conceptos de condición de actividad, subocupación horaria y categoría ocupacional. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Autor.

INDEC (INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS Y CENSOS). (2012). Censo nacional de población, hogares y viviendas 2010. Censo del Bicentenario. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Autor.

KEUNTAE, Kim y COHEN, Joel E. (2010). “Determinants of International Migration Flows to and from Industrialized Countries: A Panel Data Approach Beyond Gravity”. International Migration Review, 44-4, 899-932.

LACOMBA, Joan. (2001). “Teorías y prácticas de la inmigración de los modelos explicativos a los relatos y proyectos migratorios”. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 94-11, sin paginación. Recuperado de: http://www.ub.edu/geocrit/sn-94-3.htm [consulta: 27 de enero de 2021].

MASSEY, Douglas S.; ARANGO, Joaquín; HUGO, Graeme; KOUAOUCI, Ali; PELLEGRINO, Adela; y TAYLOR, J. Edward. (1993). “Theories of International Migration: a Review and Appraisal”. Population and Development Review, 19-3, 431-466.

MOLLOY, Raven; SMITH, Christopher L.; y WOZNIAK, Abigail. (2011). “Internal Migration in the United States”. Journal of Economic Perspectives, 25-3, 173-96.

PARIKH, Ashok y VAN LEUVENSTEIJN, Michiel. (2002). Internal Migration in Regions of Germany: A Panel Data Analysis. Brussels: ENEPRI-CEPS.

PARIKH, Ashok y VAN LEUVENSTEIJN, Michiel. (2003). “Interregional labour mobility, inequality and wage convergence”. Applied Economics, 35-8, 931-941.

PINTO DA CUNHA, José Marcos y BAENINGER, Rosana. (2007). “Las migraciones internas en el Brasil contemporáneo”. Notas de Población, 32-82, 33-67.

R CORE TEAM. (2021). R: A language and environment for statistical computing. R Vienna: Foundation for Statistical Computing.

RAVENSTEIN, Ernst G. (1885). “The Laws of Migration”. Journal of the Statistical Society of London, 48-2, 167-235.

RAVENSTEIN, Ernst G. (1889). “The Laws of Migration”. Journal of the Royal Statistical Society, 52-2, 241-305.

RODRÍGUEZ VIGNOLI, Jorge. (2017). “Efectos de la migración interna sobre el sistema de asentamientos humanos de América Latina”. Revista de la CEPAL, 123, 7-34.

RODRÍGUEZ VIGNOLI, Jorge. (2019). “Migraciones internas en Chile, 1977-2017: continuidad y cambio”. Santiago: CEPAL.

SANDER, Nikola; ABEL, Guy J.; BAUER, Ramon; y SCHMIDT, Johannes. (2014). Visualising Migration Flow Data with Circular Plots. Vienna: Vienna Institute of Demography. Recuperado de: https://epub.oeaw.ac.at/0xc1aa5576%200x003d0699.pdf [consulta: 27 de enero de 2021].

WOOD, Charles H. (1982). “Equilibrium and Historical Structural Perspectives on Migration”. International Migration Review, 16-2, 298-319.

ZELINSKY, Wilbur. (1971). “The Hypothesis of the Mobility Transition”. Geographical Review, 61-2, 219-249.

ZHAO, Zhong. (2004). “Rural-Urban Migration in China – What Do We Know and What Do We Need to Know?”. China Economic Quarterly, 3-3, 517-536.