Análise de migrações internas na Argentina
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Resumo
No presente trabalho, são analisados os fatores associados às migrações internas da Argentina. É apresentada uma discussão teórica sobre as diferentes perspectivas migratórias, distinguindo entre as abordagens econômico-individual e social-estrutural. Utilizando a matriz de migração das 23 províncias e da CABA, obtida com o Redatam correspondente aos dados censitários de 2010, foram calculados os indicadores de migração (taxas de migração bruta e líquida, índice de eficiência da migração, entre outros). Também foi desenvolvido um roteiro para fazer novos diagramas circulares que sintetizam visualmente os fluxos migratórios, constituindo um instrumento colorido e útil para se ter um panorama mais completo e rápido que a matriz tradicional. Foram identificados os principais fluxos migratórios entre províncias. As taxas líquidas de migração foram positivas na Patagônia e negativas no norte da Argentina e principalmente na CABA. Na região dos Pampas, os fluxos são altos e as taxas de migração são baixas. Posteriormente, procedeu-se a uma análise mais detalhada utilizando a Pesquisa Anual de Domicílios Urbanos do mesmo ano, que possui dados a nível individual e variáveis adicionais para uma análise mais aprofundada. Foram identificados fatores de atração e expulsão, dentre as principais conclusões a renda é um fator importante para a atração de migrantes, conforme indica a teoria neoclássica, mas fatores sociodemográficos como a escolaridade também foram considerados. Em geral, as migrações estão associadas a maiores rendas, embora com maiores taxas de desemprego, o que pode ser devido à dificuldade de encontrar emprego no novo destino.
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