Aprimorando o FAIRness ("Fairness") da literatura cinzenta arqueológica japonesa

Autores

  • Yuichi Takata Nara National Research Institute for Cultural Properties https://orcid.org/0000-0003-3330-3983
  • Peter Yanase Nara National Research Institute for Cultural Properties

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v16.n2.42333

Palavras-chave:

Escavações de resgate, Literatura cinza, Relatórios de trabalho de campo, Princípio FAIR, Japão

Resumo

No Japão, a arqueologia é predominantemente uma atividade administrativa, com apenas 15.261 escavações orientadas por pesquisa em comparação com 331.574 escavações de resgate ligadas a projetos de desenvolvimento entre 1976 e 2022. Essa abordagem opera dentro de uma estrutura mais ampla voltada para a proteção de sítios arqueológicos e como parte de um programa maior de preservação de bens culturais regido pela Lei de Proteção de Bens Culturais. A lei enfatiza tanto a preservação quanto a utilização da propriedade cultural, sendo a proteção uma atividade que engloba ambas. As tarefas administrativas, que incluem escavação, análise, seleção, reparo, divulgação pública, exibição em museus e preservação, constituem um processo cíclico de gerenciamento de propriedade cultural. A estrutura administrativa descentralizada envolve a Agency for Cultural Affairs (Agência de Assuntos Culturais) em nível nacional e os Education Boards (Conselhos de Educação) locais em nível municipal e de província. Vale a pena observar que 95% das escavações nos últimos cinquenta anos foram realizadas por agências administrativas como parte da preservação de propriedades culturais. Os relatórios de trabalho de campo são considerados os produtos finais das escavações, fundamentais para a divulgação dos resultados e a reivindicação de propriedade comum.

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Publicado

2023-12-28

Edição

Seção

Dossier: Arqueologia Digital, repositórios, protocolos e casos de aplicação

Como Citar

Takata, Y., & Yanase, P. (2023). Aprimorando o FAIRness ("Fairness") da literatura cinzenta arqueológica japonesa. Revista Del Museo De Antropología, 16(3), 485-492. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v16.n2.42333

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