A Universidade Autônoma Metropolitana em face do movimento feminista contra a violência contra a mulher

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Palavras-chave:

universidades, violência de gênero, justiça social

Resumo

As mulheres enfrentam obstáculos que as impedem de exercer seus direitos e viver uma vida livre de violência em todas as esferas, inclusive na escola. A Universidade Autônoma Metropolitana (UAM) está enfrentando uma greve estudantil feminista impulsionada por membros de sua comunidade como um mecanismo de pressão para tomar medidas contra a violência contra as mulheres na universidade, iniciada por um caso específico de violência na unidade de Cuajimalpa. O objetivo deste artigo é analisar as respostas da UAM às demandas da greve estudantil feminista de 2023, a fim de vislumbrar os desafios para encerrar a greve, mas, acima de tudo, para que a UAM se transforme e retorne à sua vocação transformadora. A metodologia é qualitativa, baseada em análise documental e dados estatísticos. A UAM é questionada em seu trabalho como educadora, como formadora, mas também como universidade e instituição pública. São necessárias ações específicas, tais como: melhorar, ampliar e fortalecer os regulamentos para lidar com a violência; educar a comunidade; integrar pessoal treinado; e reflexão crítica para gerar mudanças, com o objetivo de melhorar os ambientes universitários e retomar o papel da universidade como uma entidade que transforma a realidade social.

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Publicado

2023-12-08

Como Citar

A Universidade Autônoma Metropolitana em face do movimento feminista contra a violência contra a mulher. (2023). Polémicas Feministas, 7, 1-19. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/41340

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