Somos as netas das bruxas que nunca poderiam ser queimadas: um reflexo antropológico da Maré Verde na Argentina
Palavras-chave:
Maré Verde, Drama social, Juventude, FeminismosResumo
Este documento aborda o fenômeno da maré verde na Argentina da explosão do ativismo feminista, especificamente da juventude, em torno da legalização do aborto, que foi estabelecido especialmente com a entrada de um projeto de lei sobre a interrupção voluntária da gravidez no Congresso Nacional e sua discussão nas casas baixas e altas durante o inverno de 2018. O trabalho se baseia na hipótese de que a maré verde implicou uma comoção da vida social em geral, e das relações estabelecidas dentro de certas instituições sociais - entre as quais se destaca a educação secundária -, e que, portanto, pode ser analisada a partir da noção antropológica de "drama social" de Victor Turner. O cisma em grande escala produzido pela massificação dos feminismos que ocuparam as ruas de todo o país durante as vigílias de 13 de junho e 8 de agosto de 2018, nos permitirá investigar alguns dos traços salientes desta maré verde. Nomeadamente: sua marca geracional - o processo visível de juvenilização dos ativismos feministas locais -, suas marcas de sexo/gênero/desejo e raça/classe, e certos processos (des)identificadores que esta maré oferecia.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 María Celeste Bianciotti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A partir de 2022: Atribuição - Não-Comercial - Compartilhar Igual (CC BY- NC- SA 4.0)
De 2011 a 2021: Atribuição - Não-comercial -SemDerivações (CC BY- NC- ND)