As crianças de e com feminismos. Diálogos que transformam

Autores

  • Ayelén Branca
  • Constanza San Pedro

Palavras-chave:

Crianças, Feminismos, Cuidados, Crianças Trans, Educação Sexual Integral

Resumo

A infância é freqüentemente apresentada a nós como um conceito unívoco, entretanto, o lugar das crianças e o que é entendido como infância é construído socialmente. Ao longo da história, ela tem variado e mudado de acordo com as dinâmicas e conflitos culturais, políticos e sociais. A luta dos movimentos feministas se inscreve neste horizonte ao construir e desconstruir esta categoria e enquadrá-la como parte do sistema capitalista e patriarcal. Esta perspectiva crítica não só serviu como uma denúncia, mas também propõe outra forma de compreensão e de relacionamento com as crianças com um horizonte transformador. Este texto visa mostrar que as fronteiras entre os dois campos, infância e feminismo, não estão divididas, mas justapostas e entram em diálogo e conflito. Os feminismos falam de e com a infância, e a infância (re)cria novos mundos feministas. Antes de tudo, abordamos a infância como uma construção social. Em seguida, nos concentramos em três eixos que expressam a ligação entre as demandas que os feminismos levantaram e as próprias intervenções das crianças em nossos espaços e territórios: cuidados, infância dissidente e Educação Sexual Integral.

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Biografia do Autor

Ayelén Branca

Universidade Nacional de Córdoba - Centro de Pesquisa "María Saleme de Burnichon". Córdoba, Córdoba, Argentina. Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET). Córdoba, Argentina.

Constanza San Pedro

Universidade Nacional de Córdoba - Centro de Pesquisa "María Saleme de Burnichon". Área Feminismos, Género y Sexualidades. Córdoba, Argentina. Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET). Instituto de Humanidades. Córdoba, Argentina

Publicado

2021-12-03

Como Citar

Branca, A. ., & San Pedro, C. . (2021). As crianças de e com feminismos. Diálogos que transformam. Polémicas Feministas, 5, 1–19. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/polemicasfeminista/article/view/35682