Apresentação
Resumo
A articulação entre as lutas dos feminismos e o que hoje é chamado de dissidência sexo-gênero não é nova em nosso país. A expressão de agendas convergentes entre os dois atores sociais responde na verdade a um longo e complexo processo de inscrição coletiva que é cada vez mais necessário para rastrear, investigar e compreender. Se nos colocarmos na história política recente da Argentina, desde os anos setenta podemos reconhecer diferentes formas de inscrever disputas por "igualdade", "inclusão" ou "diferenças" na matriz de relações opressivas configuradas sob os códigos do patriarcado, do capitalismo e da heteronormatividade. Isto não significa, entretanto, que estas lutas tenham sido articuladas a partir das mesmas narrativas ou imaginários de justiça. Pelo contrário, as histórias dos feminismos e da dissidência sexo-gênero são feitas de encontros, mas também de tensões e conflitos em torno do objeto da disputa, das táticas e estratégias do possível e dos horizontes da emancipação. Esta história, que podemos entender como pluriversal, traz consigo a desafiadora tarefa de poder se aventurar em leituras contra o grão que nos permitem destacar o conjunto conflitante de significados e práticas que estes coletivos têm historicamente disputado, não apenas com a sociedade, mas também com suas próprias fileiras: entre ativismo e militância mais institucionais ou autônomos, entre práticas de identidade mais ou menos diversas ou dissidentes, cis ou trans, só para mencionar algumas.
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Copyright (c) 2021 Grupo: “Sexualidades, violencias y derechos en Córdoba”, Grupo: “Activismos sexo-genéricos y feministas en la Córdoba del nuevo Milenio"
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