Fístula arteriovenosa renal congênita: uma causa rara de abdome agudo e revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n4.29743Palavras-chave:
fístula arteriovenosa, malformações arteriovenosas, abdome agudo, anormalidades congênitasResumo
Introdução: A fístula arteriovenosa renal congênita é uma conexão anômala entre o sistema arterial e o venoso. Desde o primeiro caso descrito em 1928 por Varela et. al., menos de 200 casos foram publicados.
Material e Método: Mulher de 45 anos consultou por dor abdominal e lombar severa, associada a hipertensão arterial. Na tomografia computadorizada, foi observada lesão retroperitonial infrarrenal com invasão de estruturas vizinhas.
Resultados: Na exploração abdominal foi identificada lesão de aspecto vascular de 60 x 34 x 41 mm. Foi associada a nefrectomia direita.
Discussão: A etiologia das fístulas congênitas continua sendo desconhecida, acredita-se que um aneurisma arterial congênito provoca erosão em direção a uma veia adjacente e aumenta seu tamanho lentamente. Outros autores acreditam que a fístula existe desde o nascimento e incrementa progressivamente de tamanho até produzir sintomas.
Conclusão: As fístulas arteriovenosas congênitas são entidades raras, representando menos de 25% do total das malformações arteriovenosas renais.
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