Abordagem toracoscópica de uma fístula bilio-pleural complicada, pós-hepatectomia direita
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n3.28445Palavras-chave:
fistula biliar, empiema, hepatectomia, toracoscopiaResumo
INTRODUÇÃO: A fístula biliopleural é uma complicação rara que se origina de várias causas, incluindo ressecções hepáticas. Não há consenso sobre como gerenciá-los. Existem 2 tipos de tratamento: cirúrgico e conservador. Ambos podem ser combinados. O último envolve o uso de procedimentos cirúrgicos menores, como a colocação de um tubo de drenagem pleural, procedimentos percutâneos guiados por imagem e procedimentos endoscópicos. O tratamento cirúrgico inclui abordagens mais agressivas, como toracotomia e / ou laparotomia, e pode ser realizado no início do manejo da fístula ou no caso de falha do tratamento conservador. Nestes casos, a toracotomia aberta é a abordagem mais utilizada de acordo com a literatura, e o uso da videotoracoscopia não é mencionado.
MÉTODO: Apresentamos o caso de um paciente submetido a hepatectomia direita pós-operatória de hepatoarcinoma que complica com uma fístula biliar externa e, em seguida, com uma fístula biliopleural com empiema, na qual a toracoscopia é usada como parte do tratamento.
RESULTADO: o paciente resolveu a complicação e a drenagem pleural foi removida 7 dias depois.
CONCLUSÃO: a toracoscopia é uma abordagem segura e eficaz no tratamento dessa complicação.
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