Viagem ao México
Artaud e conhecimento ancestral
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n3.39344Palavras-chave:
Artaud, Civilização, Modernidade, Tarahumaras, PeyoteResumo
Em 1936, o dramaturgo e ator francês Antonin Artaud viajou para o México, movido por uma insatisfação com o pensamento abstrato e a racionalidade européia. O encontro com os Tarahumara, uma comunidade indígena da Serra Madre Ocidental, deveria ser o evento central de sua viagem. Mas esta não é a expedição científica de um naturalista ou antropólogo, que traz consigo o conhecimento sobre a natureza e os nativos. Pelo contrário, o viajante é um surrealista em busca de uma verdade mística. Este artigo propõe analisar a busca de uma entidade misteriosa e antiga, o peiote, e o lugar do conhecimento ancestral na história de Artaud. Ele examina o clima intelectual da época, o legado posterior de Artaud e a ligação com o conceito do real maravilhoso de Alejo Carpentier. Para concluir, faremos uma comparação entre a "viagem ao país dos Tarahumaras" e outros rituais com plantas poderosas, apresentando nossas experiências pessoais em rituais neochamânicos.
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