Viagem ao México

Artaud e conhecimento ancestral

Autores

  • Guillermo Giucci
  • Sebastián Torterola

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n3.39344

Palavras-chave:

Artaud, Civilização, Modernidade, Tarahumaras, Peyote

Resumo

Em 1936, o dramaturgo e ator francês Antonin Artaud viajou para o México, movido por uma insatisfação com o pensamento abstrato e a racionalidade européia. O encontro com os Tarahumara, uma comunidade indígena da Serra Madre Ocidental, deveria ser o evento central de sua viagem. Mas esta não é a expedição científica de um naturalista ou antropólogo, que traz consigo o conhecimento sobre a natureza e os nativos. Pelo contrário, o viajante é um surrealista em busca de uma verdade mística. Este artigo propõe analisar a busca de uma entidade misteriosa e antiga, o peiote, e o lugar do conhecimento ancestral na história de Artaud. Ele examina o clima intelectual da época, o legado posterior de Artaud e a ligação com o conceito do real maravilhoso de Alejo Carpentier. Para concluir, faremos uma comparação entre a "viagem ao país dos Tarahumaras" e outros rituais com plantas poderosas, apresentando nossas experiências pessoais em rituais neochamânicos.

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Publicado

2022-12-26

Edição

Seção

Antropología Social

Como Citar

Giucci, G., & Torterola, S. . (2022). Viagem ao México: Artaud e conhecimento ancestral. Revista Del Museo De Antropología, 15(3), 119-136. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n3.39344

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