Educación en museos y decolonialidad: posibilidades reales y equívocos ideológicos
El caso emblemático del museo del indio en Brasil
Palabras clave:
decolonialidad, educación, encuestas científicas en museos, narrativas, teorías, conceptos decoloniales, Museo del Indio, UNESCO, ICOMResumen
Para hablar de Decolonialidad en América del Sur, con los importantes trabajos de Enrique Dussel (1934-2023), y discutir la Educación en los Museos, propongo abordar un problema complejo: ¿es una pedagogía con metodología propia, o simplemente una educación no-formal, que abarca el contexto educativo en los museos, obedeciendo a ideologías de gobernantes? Al estudiar el Museo del Indio/FUNAI, analicé sus administraciones y las políticas que pretendían ser decoloniales, en contextos coloniales. Investigué si lo eran o no, y los diversos motivos. También, consideré que UNESCO e ICOM (https://icom.museum/en/) deberían simplificar teorías y conceptos, para ayudar a promover la Educación en Museos, mas no lo hacen. Verifiqué que UNESCO e ICOM son ideólogos de la complejidad científica y ayudan muy poco en la cultura de desburocratización estatal. Gobiernos, UNESCO e ICOM tienen intereses específicos, comunes con normalizaciones y técnicas profesionales clasistas, cuyas teorías son eurocéntricas y anti-católicas.
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