Participação na comunidade em pessoas com patologias neurológicas após a reabilitação: estudo multi-central na Argentina.

Autores

  • Gustavo Heider Santa Catalina Neurorehabilitacion Clinica
  • Laura Gonzalez Atchabahian
  • Yanina Gambero
  • Crisitian Herrera
  • Sabrina Suárez
  • Silvina Sciuto
  • María de la Paz Sampayo
  • Eliana Buffetti
  • Mariana Bonetto
  • María Soledad Relancio
  • Miriam Beatriz Elorriaga
  • Lorena Impagliazzo
  • Juan Solohaga
  • Andrés Estelita
  • Gabriela García
  • Nadia Leizica
  • Daiana Del Valle Mirabal
  • Jorge Cancino
  • Hernán Pavón
  • Darío Toledo
  • Rodrigo Di Yorio

DOI:

https://doi.org/10.31053/1853.0605.v79.n1.32198

Palavras-chave:

participação da comunidade, doenças do sistema nervoso, terapia por exercício

Resumo

Introdução

Participação é a interação dinâmica e complexa entre o estado de saúde do indivíduo, as funções corporais, as atividades que podem ser realizadas e os fatores ambientais. Medir ajuda a compreender o impacto da deficiência.

 

Objetivos: Descrever as atividades e participação em sujeitos com patologias neurológicas, alta de internação para reabilitação. Em segundo lugar, comparar as características clínico-demográficas e a participação de cadeirantes em relação aos não usuários.

Material e método

Estudo observacional, prospectivo, transversal e multicêntrico. Baseado em uma pesquisa com pessoas maiores de 18 anos com patologias de origem neurológica e alta de reabilitação de 6 centros na Argentina.

Resultados

282 pessoas responderam, 69% homens com idade média de 50 anos e alta há 22 meses. O diagnóstico mais comum foi acidente vascular cerebral.

A autopercepção de participação foi de 49 em 90, e aqueles que não usam cadeira de rodas relataram maior nível de participação. A maior satisfação foi nas áreas de relacionamento interpessoal.

50% requerem auxílio para uso de transporte na comunidade. 61% não trabalham, não estudam e não praticam atividades esportivas (65%). 61% dos usuários de cadeiras de rodas não podem ir a lugares da comunidade porque são inacessíveis.

Conclusão

Observou-se menor participação nas atividades comunitárias, principalmente devido às barreiras arquitetônicas e às dificuldades de utilização do transporte em cadeirantes. A família ocupa um lugar central para se integrar à comunidade.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gustavo Heider, Santa Catalina Neurorehabilitacion Clinica

Gustavo Heider, Lic en kinesiología y fisioterapia. Santa Catalina Neurorrehabilitación Clínica, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina.

Laura Gonzalez Atchabahian

Gonzalez Atchabahian Laura. Graduação em cinesiologia e fisiatria. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Yanina Gambero

Gambero Yanina. Graduação em cinesiologia e fisiatria. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Crisitian Herrera

Cristian Herrera. Graduação em cinesiologia e fisiatria. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Sabrina Suárez

Suarez Sabrina. Graduação em cinesiologia e fisiatria. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Silvina Sciuto

Sciuto Silvana. Graduação em cinesiologia e fisiatria. Pasteur Clinic. Neuquén. Argentina

María de la Paz Sampayo

Sampayo María de la Paz Lic em cinesiologia e fisiatria. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Eliana Buffetti

Eliana Buffetti, Lic em Cinesiologia e Fisiologia. Instituto FLENI, Escobar, Província de Buenos Aires, Argentina.

Mariana Bonetto

Mariana Bonetto. Lic em Terapia Ocupacional. Instituto FLENI, Escobar, Província de Buenos Aires, Argentina.

María Soledad Relancio

Maria Soledad Relancio. Graduado em Cinesiologia e Fisiologia. Instituto Nacional de Reabilitação Psicofísica do Sul, I.NA.RE.P.S. Mar del Plata, província de Buenos Aires, Argentina

Miriam Beatriz Elorriaga

Miriam Beatriz Elorriaga. Lic em Terapia Ocupacional. Instituto Nacional de Reabilitação Psicofísica do Sul, I.NA.RE.P.S. Mar del Plata, província de Buenos Aires, Argentina

Lorena Impagliazzo

Lorena Impagliazzo. Graduado em Cinesiologia e Fisiologia. Fundação San Andrés, Província de Mendoza, Argentina.

Juan Solohaga

Juan Solohaga. Lic em Terapia Ocupacional. Fundação San Andrés, Província de Mendoza, Argentina.

Andrés Estelita

Andrés Estelita. Graduado em Cinesiologia e Fisiologia. DINATOS Clínica de Reabilitação Neurofísica, La Plata, Província de Buenos Aires, Argentina.

Gabriela García

Gabriela García, Médica Fisiatra. DINATOS Clínica de Reabilitação Neurofísica, La Plata, Província de Buenos Aires, Argentina.

Nadia Leizica

Nadia Leizica. Lic em Cinesiologia e Fisioterapia. Fundação Rita Bianchi, Tanti, Província de Córdoba, Argentina

Daiana Del Valle Mirabal

Mirabal Daiana del Valle. Lic em Cinesiologia e Fisioterapia. Fundação Rita Bianchi, Tanti, Província de Córdoba, Argentina

Jorge Cancino

Cancino Jorge. Neurologista. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Hernán Pavón

Pavón Hernán. Neurologista. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Darío Toledo

Toledo Darío. Neurologista. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Rodrigo Di Yorio

Diga Yorio Rodrigo. Médico clínico. Clínica de Neurorreabilitação Santa Catalina, Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Referências

WHO | International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) [Internet]. WHO. Disponible en: http://www.who.int/classifications/icf/en/

D'Alisa S, Baudo S, Mauro A, Miscio G. How does stroke restrict participation in long-term post-stroke survivors? Acta Neurol Scand. 2005 Sep;112(3):157-62. doi: 10.1111/j.1600-0404.2005.00466.x.

Bhogal SK, Teasell RW, Foley NC, Speechley MR. Community reintegration after stroke. Top Stroke Rehabil. 2003 Summer;10(2):107-29. doi: 10.1310/F50L-WEWE-6AJ4-64FK.

Noonan VK, Miller WC, Noreau L; SCIRE Research Team. A review of instruments assessing participation in persons with spinal cord injury. Spinal Cord. 2009 Jun;47(6):435-46. doi: 10.1038/sc.2008.171.

Carpenter C, Forwell SJ, Jongbloed LE, Backman CL. Community participation after spinal cord injury. Arch Phys Med Rehabil. 2007 Apr;88(4):427-33. doi: 10.1016/j.apmr.2006.12.043.

Eyssen IC, Steultjens MP, Dekker J, Terwee CB. A systematic review of instruments assessing participation: challenges in defining participation. Arch Phys Med Rehabil. 2011 Jun;92(6):983-97. doi: 10.1016/j.apmr.2011.01.006.

Noonan VK, Kopec JA, Noreau L, Singer J, Dvorak MF. A review of participation instruments based on the International Classification of Functioning, Disability and Health. Disabil Rehabil. 2009;31(23):1883-901. doi: 10.1080/09638280902846947.

Mayo NE, Wood-Dauphinee S, Côté R, Durcan L, Carlton J. Activity, participation, and quality of life 6 months poststroke. Arch Phys Med Rehabil. 2002 Aug;83(8):1035-42. doi: 10.1053/apmr.2002.33984.

Yazicioglu K, Yavuz F, Goktepe AS, Tan AK. Influence of adapted sports on quality of life and life satisfaction in sport participants and non-sport participants with physical disabilities. Disabil Health J. 2012 Oct;5(4):249-53. doi: 10.1016/j.dhjo.2012.05.003.

Sale P, Mazzarella F, Pagliacci MC, Aito S, Agosti M, Franceschini M. Sport, free time and hobbies in people with spinal cord injury. Spinal Cord. 2012 Jun;50(6):452-6. doi: 10.1038/sc.2011.161.

Publicado

2022-03-07

Como Citar

1.
Heider G, Gonzalez Atchabahian L, Gambero Y, Herrera C, Suárez S, Sciuto S, Sampayo M de la P, Buffetti E, Bonetto M, Relancio MS, Elorriaga MB, Impagliazzo L, Solohaga J, Estelita A, García G, Leizica N, Del Valle Mirabal D, Cancino J, Pavón H, Toledo D, Di Yorio R. Participação na comunidade em pessoas com patologias neurológicas após a reabilitação: estudo multi-central na Argentina. . Rev Fac Cien Med Univ Nac Cordoba [Internet]. 7º de março de 2022 [citado 17º de julho de 2024];79(1):19-25. Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/med/article/view/32198

Edição

Seção

Artículos Originales