Percepção de memória em alunos universitários da Venezuela durante o COVID-19

Resumo

Introdução: Os estudantes universitários precisam de memória para gerenciar processos de aprendizagem baseados na metacognição e, dessa forma, podem responder às futuras demandas como profissionais. Métodos: foi estruturada com abordagem quantitativa, tipo comparativo, com delineamento transversal não experimental, a amostra foi composta por 237 respostas dos alunos. Resultados: a idade foi de 26,45 ± 8,96 anos, 66% do sexo feminino e 34% do masculino, os alunos com mais de 27 anos apresentam média maior no uso de estratégias de memória (p = 0,003); Verificou-se que quanto maior o semestre aumenta a média de percepção da estratégia (p = 0,027). Quando as TIC são utilizadas, a percepção de satisfação (p = 0,014), competência (p <0,001), estratégia (p = 0,004) e memória geral (p = 0,001) diminui em média. Conclusões: os sujeitos apresentaram uma percepção de memória aproximadamente igual de acordo com o sexo, constatou-se que, com maior idade, houve uma melhor percepção da estratégia e em termos de regiões de origem, os alunos da Universidade de Los Andes relataram em média satisfação inferior à dos alunos de outras casas de estudo e média superior em relação à percepção de competência. Em relação ao uso das TIC e à percepção da memória, mostra que os alunos que não usam dispositivos móveis antes de dormir têm uma percepção mais satisfatória de sua memória geral, bem como sua percepção de competência e estratégia.