Valor do índice PROFUND em comparação com a intuição clínica para o prognóstico de pacientes multipatológicos hospitalizados
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v78.n4.30189Palavras-chave:
multimorbidade, mortalidade, prognóstico, pacientes internadosResumo
Introdução: Estudar em pacientes polipatológicos (PP) se o índice PROFUND, um escore prognóstico multidimensional objetivo, é superior à intuição do clínico em predizer óbito durante o primeiro ano de seguimento após internação em clínica médica
Métodos: Estudo prospectivo e observacional. Pacientes adultos multipatológicos foram incluídos. Variáveis: índice PROFUND, prognóstico subjetivo de morte (PSM) Você acha que esse paciente vai morrer nos próximos 12 meses?: “Sim” PSM (+) “não” PSM (-). Mortalidade 12 meses após a alta.
Resultados: 92 pacientes foram analisados. A média de idade foi 75,3 (± 9,5) anos e 51,1% homens. 47 pacientes (51,6%) morreram. O índice PROFUND médio foi de 6,9 (± 4,5) pontos e o PSM foi (+) em 46,7%. 65,9% (29 de 44) e 38,3% (18 de 47) dos pacientes com índice PROFUND> 6 e ≤6 pontos morreram, respectivamente (p = 0,0021). Dos 43 pacientes com PSM (+), 58,1% morreram e dos 48 com PSM (-) 45,8% (p = 0,1003). A partir do modelo de Cox, o risco de morrer é 2 vezes maior em pacientes com índice PROFUND> 6 pontos (HR: 2.269 IC 95%: 1.231-4.184). A AUC para prever a mortalidade em 12 meses a partir do índice PROFUND e PS foi: 0,712 (IC 95%: 0,607-0,817) e 0,561 (IC 95%: 0,458-0,664), respectivamente (p 0.0212).
Conclusão: Em pacientes multipatológicos hospitalizados, o índice PROFUND excede a capacidade prognóstica de mortalidade de 12 meses do médico responsável pelo tratamento.
Downloads
Referências
Bernabeu-Wittel M, Barón-Franco B, Nieto-Martín D, Moreno-Gaviño L, Ramírez-Duque N, Ollero-Baturone M. Prognostic stratification and healthcare approach in patients with multiple pathologies. Rev Clin Esp (Barc). 2017 Oct;217(7):410-419. English, Spanish. doi: 10.1016/j.rce.2017.01.011.
Bernabeu-Wittel M, Ollero-Baturone M, Moreno-Gaviño L, Barón-Franco B, Fuertes A, Murcia-Zaragoza J, Ramos-Cantos C, Alemán A, Fernández-Moyano A. Development of a new predictive model for polypathological patients. The PROFUND index. Eur J Intern Med. 2011 Jun;22(3):311-7. doi: 10.1016/j.ejim.2010.11.012.
Díez-Manglano J, Cabrerizo García JL, García-Arilla Calvo E, Jimeno Saínz A, Calvo Beguería E, Martínez-Álvarez RM, Bejarano Tello E, Caudevilla Martínez A. External validation of the PROFUND index in polypathological patients from internal medicine and acute geriatrics departments in Aragón. Intern Emerg Med. 2015 Dec;10(8):915-26. doi: 10.1007/s11739-015-1252-2.
White N, Reid F, Harris A, Harries P, Stone P. A Systematic Review of Predictions of Survival in Palliative Care: How
Accurate Are Clinicians and Who Are the Experts? PLoS One. 2016 Aug 25;11(8):e0161407. doi: 10.1371/journal.pone.0161407.
Moroni M, Zocchi D, Bolognesi D, Abernethy A, Rondelli R, Savorani G, Salera M, Dall'Olio FG, Galli G, Biasco G; on behalf of the SUQ-P group. The 'surprise' question in advanced cancer patients: A prospective study among general practitioners. Palliat Med. 2014 Jul;28(7):959-964. doi: 10.1177/0269216314526273.
Mitchell GK, Senior HE, Rhee JJ, Ware RS, Young S, Teo PC, Murray S, Boyd K, Clayton JM. Using intuition or a formal palliative care needs assessment screening process in general practice to predict death within 12 months: A randomised controlled trial. Palliat Med. 2018 Feb;32(2):384-394. doi: 10.1177/0269216317698621.
STROBE statement--checklist of items that should be included in reports of observational studies (STROBE initiative). Int J Public Health. 2008;53(1):3-4. doi: 10.1007/s00038-007-0239-9.
Abdullah B, Wolbring G. Analysis of newspaper coverage of active aging through the lens of the 2002 World Health Organization Active Ageing Report: A Policy Framework and the 2010 Toronto Charter for Physical Activity: A Global Call for Action. Int J Environ Res Public Health. 2013 Dec 5;10(12):6799-819. doi: 10.3390/ijerph10126799.
Gómez-Batiste X, Martínez-Muñoz M, Blay C, Espinosa J, Contel JC, Ledesma A. Identifying needs and improving palliative care of chronically ill patients: a community-oriented, population-based, public-health approach. Curr Opin Support Palliat Care. 2012 Sep;6(3):371-8. doi: 10.1097/SPC.0b013e328356aaed.
Murray SA, Kendall M, Boyd K, Sheikh A. Illness trajectories and palliative care. BMJ. 2005 Apr 30;330(7498):1007-11. doi: 10.1136/bmj.330.7498.1007.
Amblàs-Novellas J, Murray SA, Espaulella J, Martori JC, Oller R, Martinez-Muñoz M, Molist N, Blay C, Gómez-Batiste X. Identifying patients with advanced chronic conditions for a progressive palliative care approach: a cross-sectional study of prognostic indicators related to end-of-life trajectories. BMJ Open. 2016 Sep 19;6(9):e012340. doi: 10.1136/bmjopen-2016-012340.
García-Morillo JS, Bernabeu-Wittel M, Ollero-Baturone M, Aguilar-Guisad M, Ramírez-Duque N, González de la Puente MA, Limpo P, Romero-Carmona S, Cuello-Contreras JA. Incidencia y características clínicas de los pacientes con pluripatología ingresados en una unidad de medicina interna [Incidence and clinical features of patients with comorbidity attended in internal medicine areas]. Med Clin (Barc). 2005 Jun 4;125(1):5-9. Spanish. doi: 10.1157/13076399.
Christakis NA, Lamont EB. Extent and determinants of error in doctors' prognoses in terminally ill patients: prospective cohort study. BMJ. 2000 Feb 19;320(7233):469-72. doi: 10.1136/bmj.320.7233.469.
Hernández Quiles C, Bernabeu Wittel M, Praena Segovia J, Ternero Vega J, Díez Manglano J, Jarava Rol G, Ollero Baturone M. Comparison surprise question against a target index (PALIAR Index) for identifying terminal status in patients with advanced chronic disease. Rev Clin Esp (Barc). 2017 Mar;217(2):123-124. English, Spanish. doi: 10.1016/j.rce.2016.10.014.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Universidad Nacional de Córdoba
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
La Revista de la Facultad de Ciencias Médicas de Córdoba (RFCM) adhiere a la política de Acceso Abierto y no cobra cargos a los autores para publicar, ni tampoco a lectores para acceder a los artículos publicados.