Conhecimento, adesão e percepções sobre o rastreamento do câncer colorretal em professores de escolas primárias e secundárias de Carcarañá
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v78.n2.29252Palavras-chave:
programas de rastreamento, neoplasias colorretais, conhecimentoResumo
Introdução. Este estudo descreve os conhecimentos e percepções sobre o rastreamento do câncer colorretal (CCR) em uma população de professores das escolas primárias e secundárias de Carcarañá, Santa Fe. É descrita a proporção de participantes que foram submetidos ao procedimento, bem como a fatores facilitadores e barreiras que podem afetar a adesão ao teste. Métodos. Foi realizado um estudo observacional, descritivo e transversal por meio de uma pesquisa autoaplicável da população de professores com 50 anos ou mais de todas as escolas primárias e secundárias da cidade. Resultados. Foram entrevistados 96 professores, 87 mulheres (90,6%) e 9 homens (9,4%). Idade média: 53,2 ± 2,5 anos. 66,7% conhecia da existência de triagem de CCR. No entanto, apenas 13,5% sabiam o tempo recomendado para começar a realizar esses testes. 28,1% aderiram a alguns dos testes de triagem. 94,8% concordaram que a CCR tem maior chance de cura se for descoberta precocemente e 92,7% afirmaram que a triagem faz parte de um bom atendimento de saúde. Conclusão. A percepção positiva em relação à triagem não é consistente com a adesão à triagem. Falta de conhecimento, falta de informação e indicação médica são as barreiras mais importantes à adesão. O principal fator facilitador foi a existência de histórico familiar de CCR. Novas pesquisas que abordem essa questão seriam necessárias para desenvolver estratégias destinadas a modificar essas barreiras e reduzir a mortalidade por essa neoplasia.
Downloads
Referências
Tsoi K, Hirai H, Chan F, Griffiths S, Sung JYY. Predicted increases in incidence of colorectal cancer in developed and developing regions, in association with ageing populations. ClinGastroenterolHepatol. 2017 Jun; 15 (6):892–900.
Gualdrini UA, Lummato LE, Bidart ML. Programa Nacional de Prevención y Detección Temprana del Cáncer Colorrectal. Instituto Nacional del Cáncer. 1a ed. - Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Instituto Nacional del Cáncer; 2015.
Bray F, Ferlay J, Soerjomataram I, Siegel RL, Torre LA, et al. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA Cancer J Clin. 2018; 68 (6): 394-424.
Macías G, Limardo L, Abriata MG. Atlas de mortalidad por cáncer en Argentina 2011-2015. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Instituto Nacional del Cáncer: Ministerio de Salud de la Nación, 2017; 33-159.
Grau J, Serradesanferm A, Polbach S, Basteiro G, Trilla A, Castells A. Programas de cribado del cáncer colorrectal en la población de riesgo medio en la Unión Europea y España. Gastroenterol Hepatol. 2010, Feb; 33 (2): 111-118.
Binefa G. Situación actual de la detección precoz del cáncer colorrectal. Revis cáncer. 2017; 31 (2).
Edwards BK, Ward E, Kohler BA, Eheman C, Zauber AG, et al. Annual report to the nation on the status of cancer, 1975-2006, featuring colorectal cancer trends and impact of interventions (risk factors, screening, and treatment) to reduce future rates. Cancer. 2010; 116 (3): 544-573.
Doubeni CA, Corley DA, Quinn VP, Jensen CD, Zauber AG, et al. Effectiveness of screening colonoscopy in reducing the risk of death from right and left colon cancer: a large community-based study. Gut. 2018; 67 (2): 291-298.
García A, Marzo M, Mascort J, Quintero E, García-Alfonso P, et al. Prevención del cáncer colorrectal. GastroenterolHepatol 2009; 32 (3):137-139.
Gede N, Kiss DR, Kiss I. Colorectal cancer and screening awareness and sources of information in the Hungarian population. BMC Fam Pract 2018; 106 (19).
Sanguinetti J, Henry N, Ocaña D, Polesel J. Evaluación de los conocimientos sobre prevención del cáncer de colon comparado con otros tumores. Acta Gastroenterol Latinoam 2015; 45 (2): 122-128
Milà N, García M, Binefa G, Borràs JM, Alfons EJ, Moreno V. Adherencia al programa poblacional de detección precoz de cáncer colorrectal en Cataluña, 2000-2008. GacSanit 2012; 26 (3): 217-222.
Muthukrishnan M, Arnold LD, James AS. Patients' self-reported barriers to colon cancer screening in federally qualified health center settings. Prev Med Rep. 2019; 15: 100896.
Sanguinetti R, León de la Fuente R. ¿Qué saben de tamizaje de cáncer de colon y recto quienes deben hacérselo? Conocimiento sobre prevención de cáncer de colon y vulnerabilidad social. Acta Gastroenterol Latinoam. 2019; 49 (4): 349-355.
Rawl S, Menon U, Champion V, May F, Loehrer P, Hunter C, et al. Do benefits and barriers differ by stage of adoption for colorectal cáncer screening?. Health Educ Res. 2005; 20 (2): 137-148.
Koo JH, Leong RW, Ching J, Yeoh KG, Wu DC, et al. Knowledge of, attitudes toward, and barriers to participation of colorectal cancer screening tests in the Asia-Pacific region: a multicenter study. Gastrointest Endosc. 2012; 76 (1): 126-135.
Navarro M, Nicolas A, Ferrandez A, Lanas A. Colorectal cancer population screening programs worldwide in 2016: An update. World J Gastroenterol. 2017; 23 (20): 3632-3642.
Winterich JA, Quandt SA, Grzywacz JG, Clark PE, Miller DP, et al. Masculinity and the body: how African American and White men experience cancer screening exams involving the rectum.American Journal of Men’s Health. 2009; 3 (4): 300–309.
Young WF, McGloin J, Zittleman L, West DR, Westfall JM. Predictors of Colorectal Screening in Rural Colorado: Testing to Prevent Colon Cancer in the High Plains Research Network. J Rural Health. 2007; 23 (3): 238-245.
Casal ER, Velázquez EN, Mejía RM, Cuneo A, Perez-Stable EJ. Rastreo del cáncer colorrectal conocimiento y actitud de la población. Medicina (B Aires). 2009; 69 (1 Pt 2): 135-142.
Cullati S, Charvet-Bérard A, Perneger TV. Cancer screening in a middle-aged general population: factors associated with practices and attitudes BMC Public Health. 2009; 9: 118.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Universidad Nacional de Córdoba
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
La Revista de la Facultad de Ciencias Médicas de Córdoba (RFCM) adhiere a la política de Acceso Abierto y no cobra cargos a los autores para publicar, ni tampoco a lectores para acceder a los artículos publicados.