Goniometria do movimento de flexão-extensão do tornozelo: análise comparativa entre o método de referência óssea e o método neutro 0
DOI:
https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n4.27655Palavras-chave:
artrometria articular, amplitude de movimento articular, tornozelo, cinesiologia aplicadaResumo
Introdução: Dois métodos diferentes são usados na goniometria do tornozelo: o método zero neutro (M0N) e o método de referência óssea (MRO). Além disso, o M0N possui um subtipo (M0I), com uma técnica diferente. Objetivo: Determinar a média da amplitude de extensão-flexão do tornozelo, medida em diferentes posições corporais, utilizando M0N, M0I e MRO, em adultos jovens de ambos os sexos, com o objetivo de fornecer evidências para que a goniometria do tornozelo seja mais confiável. Material e métodos: foram estudados 190 alunos da Escola de Cinesiologia e Fisioterapia, utilizando os três métodos de medida articular em 4 posições corporais diferentes; foi avaliada a amplitude da flexo-extensão no tornozelo por aluno. Resultados: Na maioria das posições, as medidas foram diferentes nos três métodos comparados (P<0,05). Os métodos M0 e M0I produziram resultados semelhantes em algumas comparações. A posição do paciente também influencia significativamente o resultado obtido. A flexão do tornozelo dorsal foi semelhante entre homens e mulheres na maioria dos métodos e posições do paciente, mas não a flexão plantar que foi maior nas mulheres em todos os casos (P<0,0001). O valor total da flexo-extensão, na maioria dos casos, foi maior em mulheres do que em homens (P<0,001). Conclusões: O método e a posição do paciente influenciam significativamente os resultados da medida goniométrica. O gênero influencia a largura articular da flexão plantar do tornozelo, independentemente do método de medição utilizado.
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