Condições de possibilidade de deslocação da episteme colonial moderna na universidade pública
Entradas Mestizo dentro/com/de/para o Sul
Palavras-chave:
Universidade, Percebido Destacado, Situação Limite, Lei Limitadora, Sem precedentesResumo
Neste artigo, estudo as possibilidades de produzir deslocações em relação à episteme dominante moderna/colonial nas salas de aula universitárias localizadas nesta parte do Sul, Wallmapu (corpo/território Mapuche). Com base nas categorias de percepção de situação limite excepcional - limite-actual viável enunciada por Paulo Freire na sua Pedagogia do Oprimido ([1970] 1985) e na Pedagogia da Esperança ([1992] 2018), ensaio um exercício de criação metodológica reflexivo-construtiva que excede a dimensão técnica na construção do conhecimento; é antes uma forma de nos assumirmos como sujeitos sociais comprometidos com as transformações da realidade.
Neste sentido, partilho notas que emergiram da experiência de falar com várias fontes, colocando em diálogo perspectivas teóricas, poesia, fotografias, e memórias. Como uma composição aberta de diversos elementos, tento fazer convergir dimensões subjectivas e colectivas. As múltiplas referências teóricas e práticas respondem às exigências analíticas necessárias no processo de repensar a educação, o ensino e a investigação. Consideradas como excelentes, estas práticas são problematizadas em relação à questão de como a universidade pública poderia descolonizar-se a fim de contribuir, em termos do inédito, para tornar viável a comunidade, reforçando as memórias do Sul na construção do conhecimento. A partir de uma proposta de análise de instrumentos (s)coloniais, conceptuais e poéticos são incluídos para escrutinar, desconstruir e alargar a visão a partir da perspectiva de teorias periféricas críticas. Tendo em conta tal posicionamento, sugiro como acto limitador a acção de construção de um espaço colectivo de troca e sistematização de uma diversidade de experiências que é necessário conhecer e voltar a conhecer, onde o acto de remover as representações hegemónicas persistentes é propiciado a fim de deixar de produzir essências e ausências.
Downloads
Referências
Bidaseca, K. (2016). Genealogías críticas de la colonialidad en América Latina, África, Oriente. Buenos Aires: CLACSO/IDAES-UNSAM.
_______ (2018). La Revolución será feminista o no será. La piel del arte feminista descolonial. Buenos Aires: Prometeo.
Didi-Huberman, G. (2009). La imagen superviviente. Historia del arte y tiempo de los fantasmas según Aby Warburg. Madrid: Abada.
Escobar, A. (2017). Autonomía y diseño. La realización de lo comunal. Buenos Aires: Tinta Limón.
Fanon, F. (2009). Piel negra, máscaras blancas. Madrid: Akal.
Fernández Mouján, I. (2014). Miradas descoloniales en la educación. Intersticios De La política Y La Cultura. Intervenciones Latinoamericanas, 3 (6), 5-19. Recuperado de https://goo.su/2Edf2eDF
________ (2016). Elogio de Paulo Freire. Sus dimensiones ética, política y cultural. Buenos Aires: Novedades Educativas.
________ (2018). La idea de liberación en Paulo Freire. Saberes y prácticas. Revista De Filosofía y Educación, 3, 1-17. Recuperado de https://goo.su/2eDf
Fielbaum, A. y Errázuriz Cruz, R. (2014). El entre-lugar como un pensamiento del riesgo. Entrevista a Silvano Santiago. Revista Chilena de Literatura, 88: 309-318. Recuperado de https://goo.su/2edF
Freire, P. (1985). Pedagogía del Oprimido. Buenos Aires: Siglo XXI.
_______ (1997). Pedagogía de la Autonomía. Saberes necesarios para la práctica educativa. México: Siglo XXI.
_______ (2018). Pedagogía de la Esperanza. Un reencuentro con la pedagogía del oprimido. Buenos Aires: Siglo XXI.
Gandarilla Salgado, J. y Ortega Reyna, J. (2017). Todas las cicatrices: hacia una fenomenología de lo colonial en Frantz Fanon. Revista Intersticios de la política y la cultura. Intervenciones Latinoamericanas, 6 (12), 31-65. Recuperado de https://goo.su/2edf
Glissant, E. (2006). Tratado del Todo-Mundo. Barcelona: El Cobre.
_______ (2017). Poética de la relación, Bernal (Buenos Aires): Universidad Nacional de Quilmes.
Grüner, E. (2016). Teoría crítica y contra-Modernidad. El color negro: de cómo una singularidad histórica deviene en dialéctica crítica para “nuestra América” y algunas modestas proposiciones finales. En: Gandarilla, J. G. (coord.), La crítica en el margen. Hacia una cartografía conceptual para rediscutir la modernidad. (19-60). México: Akal.
_______ (2017). Iconografías malditas. Imágenes desencantadas. Hacia una política “warburgiana” en la antropología del arte. Buenos Aires: EUFyL.
Meneses, M. P. (2016). A questão negra entre continentes:possibilidades de tradução interculturala partir das práticas de luta?. Sociologias, 18 (43), 176-206. Recuperado en http://dx.doi.org/10.1590/15174522-018004307
Mudimbe, V. Y. (1988). The Invention of Africa. Gnosis, Philosophy and the Order of Knowledge. Bloomington: University of Indiana Press.
Pérez Aguirre, A. M.; Ramírez, P.; Zorzoli, P.; Oviedo, R. D.; Vai, D.; Lopardo, G.; (…) Pozas, D. (2002). Didáctica de las Prácticas Escolares Cotidianas (DIPEC). Preguntas a compartir con docentes de todos los niveles. Neuquén: Manuscritos.
Ramírez, P. (2020). Tesis doctoral: “Una didáctica intercultural en la formación de docentes universitarios. Condiciones de posibilidad en Furilofche warria Wallmapu mew”. Neuquén: Educo-Universidad Nacional del Comahue. ISBN 978-987-604-558-2. En proceso de edición.
Rinesi, E. (2019). Restos y desechos. El estatuto de lo residual en la política. Buenos Aires: Caterva.
Rufer, M. (2018). La memoria como profanación y como pérdida: comunidad, patrimonio y museos en contextos poscoloniales. Revista A Contra corriente, 15 (2), 149-166. Recuperado de https://goo.su/2edE
Santos, B. (2017). La traducción intercultural. En: Justicia entre saberes: Epistemologías del Sur contra el epistemicidio. (263-288). Madrid: Morata.
_______ (2018). Introducción a las epistemologías del sur. En: Construyendo las Epistemologías del Sur - Para un pensamiento alternativo de alternativas. (25-61). Buenos Aires: CLACSO.
Spinoza, B. (2007). Ética. Madrid: Tecnos.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que têm publicações com esta revista concordam com os seguintes termos:
a. Os autores retêm seus direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação de sua obra, que está simultaneamente sujeita à Licença de Atribuição Creative Commons que permite a terceiros compartilhar a obra desde que seu autor e primeira publicação nesta revista sejam indicados.
b. Os autores podem adotar outros acordos de licenciamento não exclusivos para a distribuição da versão publicada da obra (por exemplo, depositando-a em um arquivo telemático institucional ou publicando-a em um volume monográfico), desde que seja indicada a publicação inicial nesta revista.
c. Os autores são permitidos e incentivados a divulgar seus trabalhos via Internet (por exemplo, em arquivos telemáticos institucionais ou em seu website) após o processo de publicação, o que pode levar a trocas interessantes e aumentar as citações do trabalho publicado (ver O Efeito Acesso Aberto).