Em busca da liberdade nas universidades: para que serve a pesquisa em educação?

Autores

  • Antonio Novoa

DOI:

https://doi.org/10.61203/2347-0658.v6.n2.18694

Palavras-chave:

Excelência, Empreendedorismo, Empregabilidade, Europeização, Liberdade, Universidade

Resumo

O texto, que corresponde à transcrição da palestra proferida no Porto, no Congresso Europeu de Pesquisa Educacional (4/set/2014), inicia-se com quatro histórias que são sintomas da corrosão atual das universidades e da pesquisa. Depois, na parte central, a partir de três palavras começadas por E e mais uma, criticam-se asideologias de “modernização” que estão a dominar as universidades: excelência, empreendedorismo, empregabilidade, mais europeização. Na parte final, tiram-se conclusões para a pesquisa educacional, defendendo-se a necessidade de reforçar: a) práticas de debate e culturas de colegialidade; b) lógicas de diversidade e de convergência; c) processos de desenvolvimento de uma educação plena num quadro de abertura e de compromisso social. A primeira e a última palavra deste texto é liberdade, pois, sem ela, não há pensamento, nem ciência, nem educação, isto é, não há universidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Barr, N. (2012). The higher education white paper: the good, the bad, the unspeakable – and the next white paper. Social Policy and Administration, v. 46, n. 5, p. 438-508, 2012.

Charte de la Désexcellence. Versão de Janeiro de 2014. Disponível em: http://lac.ulb.ac.be/LAC/charte_files/Charte_Desexcellence_1-1.pdf.

Derrida, J. (2001). L’université sans condition. Paris: Galilée.

Du Gard, R. M.. Banquet speech. Nobelprize.org. Nobel Media AB 2014. Disponível em: http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1937/gard-speech.html.

Ferreira, V. (1992). Pensar. Lisboa: Bertrand.

Freidson, E. (1986). Les professions artistiques comme défi à l’analyse sociologique. Revue Française de Sociologie, v. 27, n. 3.

Harvard University, Faculty Advisory Council Memorandum on Journal Pricing, 17 de Abril de 2012. Disponível em: http://isites.harvard.edu/icb/icb.do?keyword=k77982&tabgroupid=icb.tabgroup14344.

Holmwood, J. (Ed.) (2011). A manifesto for the public university. London: Bloomsbury.

Labaree, D. (2012). A sermon on educational research. International Journal for the Historiography of Education, v. 2, n.1.

Manifesto for Universities that live up to their missions. Disponível em: http://www.univendebat.eu/manifeste/manifesto-for-universities-to-stand-up-for-their-missions.

Monbito, G. (2011). Academic publishers make Murdoch look like a socialist. The Guardian, 29 ago. 2011.

Moro-Martin, A. (2014). A call to those who care about Europe’s sicence. Nature, v. 514, n. 7521.

Nora, D. (2014). Recherche publique, profits privés. Le Nouvel Observateur, n. 2583, p. 52-53.

Robertson, S. L. (2012). World-class higher education (for whom?). Prospects, v. 42, p. 237-245.

Serres, M. (1991). Le tiers-instruit. Paris: Éditions François Bourin. The cost of knowledge. Disponível em: http://gowers.files.wordpress.com/2012/02/elsevierstatementfinal.pdf.

They have chosen ignorance! Disponível em: http://openletter.euroscience.org/open-letter/.

Downloads

Publicado

2017-12-01

Como Citar

Novoa, A. (2017). Em busca da liberdade nas universidades: para que serve a pesquisa em educação?. Integración Y Conocimiento, 6(2). https://doi.org/10.61203/2347-0658.v6.n2.18694

Edição

Seção

Dossier: “La profesión académica universitaria. Perspectivas regionales e internacionales”.