Reflexões sobre a agência de objetos na conformação de coleções. O Instituto de Arqueologia e Museu (IAM, UNT) como um estudo de caso

Conteúdo do artigo principal

Agustina Ponce
Maia del Rosario Rodriguez

Resumo

Atualmente, o patrimônio histórico e arqueológico é considerado não apenas como uma herança do passado, mas também como parte constituinte das identidades do presente, de grupos cuja trajetória sócio-histórica é muito diversa. Estes processos levaram a avaliações diversas, que atribuem aos objetos uma carga histórica, cultural, ritual e emocional - entre outros - um aspecto que não exclui as práticas científicas. Por esta razão, as estratégias para sua valorização procuram garantir sua proteção e gestão a partir de uma abordagem multidimensional que leva em conta esta rica variabilidade.


Em referência à salvaguarda dos bens patrimoniais estão aquelas coleções que são o resultado de mais de um século de práticas de aquisição, como a coleção do Instituto de Arqueologia e Museu, Faculdade de Ciências Naturais e I.M.L., da Universidade Nacional de Tucumán (doravante IAM). Tomando como ponto de partida alguns aspectos ligados à trajetória histórica desta coleção, e para publicar informações sobre este assunto, propomos fazer uma série de reflexões sobre o papel dos objetos nos processos de aquisição das peças da coleção.


A este respeito, incorporamos o conceito de agência sob uma perspectiva relacional que admite múltiplas modalidades e mudanças ao longo do tempo. Esta abordagem visa se afastar das dicotomias clássicas entre sujeitos e objetos, por isso propomos um papel ativo para estes últimos nas práticas que envolveram sua seleção, coleta e aquisição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Ponce, A., & Rodriguez, M. del R. (2021). Reflexões sobre a agência de objetos na conformação de coleções. O Instituto de Arqueologia e Museu (IAM, UNT) como um estudo de caso. Comechingonia. Revista De Arqueología, 26(1), 145–165. https://doi.org/10.37603/2250.7728.v26.n1.33185
Seção
Artículos

Referências

Alvarado M. y Azócar M.A. 1994. Documentación y conservación: dos aspectos de la conservación preventiva. En: Boletín del Comité Nacional de Conservación Textil, N°2, pp:19-24.

Arenas, P. y C. Taboada. 2010. De Instituto de Etnología a Instituto de Arqueología y Museo: un tramo de su historia. En P. Arenas, C. Aschero y C. Taboada (eds.), Rastros en el camino... Trayectos e identidades de una Institución. Homenaje a los 80 Años del Instituto de Arqueología y Museo de la UNT. S. M. de Tucumán, EDIUNT.

Bennet, J. 2010.Vibrant Matters: A political ecology of things. Duke University Press.

Berberián, E. y E. Capuano. 1974. El Instituto de Antropología de la Universidad Nacional de Tucumán. Sus etapas y aportes a la cultura argentina, Ediciones Cabargón, Buenos Aires.

Bonnin, M. 2014. Conservación y ética científica en restos humanos indígenas de museos. En: Boletín LATAM oct-dic, pp 18-21. Disponible en: https://www.academia.edu/33594683/Conservaci%C3%B3n_y_%C3%A9tica_cient%C3%ADfica_en_restos_humanos_ind%C3%ADgenas_de_museos_Bolet%C3%ADn_LATAM_oct_dic_2014_pdf

Bovisio, M.A. 2013. El dilema de las definiciones “ontologizantes”: obras de arte, artefactos etnográficos, piezas arqueológicas. En Caiana N°3 , pp.1-10. ISSN 2313-9242

Dobres M. y J. E. Robb. 2000. Agencia en arqueología ¿paradigma o trivialidad?. En: Agency in Archaeology…

Giddens, A. 1995. La teoría de la estructuración. Cuadernos de Sociología, 6.

González, R. 1960. Nuevas fechas de la cronología arqueológica argentina obtenidas por el método de radiocarbón (IV) ; resumen y perspectivas. En: Revista del Instituto de Antropología ,Tomo 1, pp. 303-331.

Guber R., Bonnin M., y A. Laguens. 2007. Tejedoras, topos y partisanos. Prácticas y nociones acerca del trabajo de campo en la Arqueología y la Antropología social en la Argentina.

Hodder, I. 1986. Reading the past. Cambridge University Press

Hodder [Agency and individuals in long term processes. En: Marcia Anne Dobres y John E. Robb eds. Agency in Archaeology 2000: Routledge, Londres. (Traducción: Matías Lepori 2016)

Hodder, I. (2011): Human‐thing entanglement: towards an integrated archaeological perspective. Journal of the Royal Anthropological Institute 17:154-177.

ICOM (Consejo Internacional de Museos, UNESCO). 2012. Criterios actuales de valoración patrimonial.

Ingold, T. 2013. [“The maze1 and the labyrinth: reflections of a fellow-traveller”. En: Relational Archaeologies. Humans, animals, things. Edited by Christopher Watts. Routledge, 2013. Traducción: Andrés Laguens, Octubre 2019]

Latour, B. 2008. Reensamblar lo social. Una introducción a la teoría del actor-red. Buenos Aires: Manantial.

Lucas, G. 2012 Understanding the archaeological record. Cambridge: Cambridge University Press.

Pegogaro, A. 2009. Las colecciones del Museo Etnográfico de la Universidad de Buenos Aires: un episodio en la historia del americanismo en la Argentina 1890-1927. MS. Tesis doctoral. Universidad de Buenos Aires.

Verón, E. 2004. Fragmentos de un tejido. Barcelona. Gedisa.