Produções acadêmicas sobre o sufismo do ponto de vista antropológico
Argentina e Brasil numa perspectiva comparada
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v16.n2.40881Palavras-chave:
Islã, Sufismo, Argentina, Brasil, Comparação em AntropologiaResumo
O objetivo é fazer um balanço das produções acadêmicas sobre o sufismo entre Argentina e Brasil, bem como analisar os processos de desenvolvimento que permitiram a construção preliminar desse campo de estudo na Antropologia Social nos últimos 30 anos em ambos os países. O sufismo engloba o resultado da mobilização de ferramentas conceituais e técnicas corporais adquiridas por meio de um processo de iniciação, no qual compreende-se o compartilhamento de ensinamentos morais e exercícios físicos de quem o adere. A comparação proposta visa problematizar os principais temas de pesquisa e os debates teórico-metodológicos a partir do levantamento de monografias nos repositórios institucionais de universidades (Argentina) e no banco da CAPES (Brasil) para compor o quadro de diversidade de experiências empíricas nas seguintes regiões: Buenos Aires, Patagônia e Santa Fé (Argentina) e Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (Brasil). Destaca-se que as análises dos diversos autores refletem a complexidade das formas de adesão e práticas devocionais que evidenciam os fluxos de criatividade nas relações constituídas entre seus praticantes. O contraste dessas comunidades apresentado na produção bibliográfica permite repensar as dinâmicas locais a partir de seus arranjos específicos, já que as diferenças culturais dentro do mundo muçulmano produzem uma enorme variedade de formas de definir, praticar e vivenciar o Islã.
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