Estatuillas y arqueología del cuerpo en la cultura de los palafitos de la Amazonía oriental

Autores/as

  • Alexandre Navarro

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n1.32072

Palabras clave:

Estatuillas, Palafitos, Chamanismo, Arqueología del cuerpo, Amazonía oriental

Resumen

Este artículo presenta las estatuillas de cerámica de los palafitos de Maranhão, Brazil. Basado en la arqueologia del cuerpo, este texto muestra como las estatuillas fueron confeccionadas llevándose en consideración que las experiencias vividas y compartidas socialmente por los grupos indígenas de Amazonía están plasmadas en sus cuerpos. Un conjunto de 74 estatuillas es descrito cuyo análisis formal reveló que tienen tanto formas humanos como de animales o híbridas. El estudio de estos artefactos llevó a la conclusión que las estatuillas de los palafitos son una forma original de fabricar el cuerpo en la Amazonía oriental prehispánica. Sugiérese que estas estatuillas se asocian a la Tradición Policroma de la Amazonía (TPA). Parece que las estatuillas muestran una forma de fabricar el cuerpo que foca 1. Mujeres personalizadas (que pasaron por la puberdad, por agencias curativas o mujeres ancestros matrilineares); 2. Chamanes figurados por animales ayudantes en su comunicación con el mundo sobrenatural.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Barcelos Neto, Aristóteles (2012). Objetos de poder, pessoas de prestígio: a temporalidade biográfica dos rituaisxinguanos e a cosmopolítica wauja. Mundo Amazónico, 3, 17-42. https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/28094

Barreto, C. (2016). O que a cerâmica Marajoara nos explica sobre fluxo estilístico na Amazônia? In C. Barreto; H. Lima; C. Betancourt (Orgs.). Cerâmicas arqueológicas da Amazônia: rumo a uma nova síntese (pp. 115-124). Belém: IPHAN/Museu Paraense Emílio Goeldi.

Barreto, C. (2009). Meios místicos de reprodução social: arte e estilo na cerâmica funerária da Amazônia antiga. (Tese de Doutorado). Programa de Pós-graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Barreto, C. (2014). Corpo e identidade na Amazônia antiga: um estudo comparativo de estatuetas cerâmicas. (Relatório final de projeto de pesquisa de pós-doutorado). Programa de Pós-graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Bolsa FAPESP Processo no. 2011/10035-0, 100 pp.

Barreto, C. Figurine Traditions from the Amazon. (2017). In T. Insoll (Ed.), The Oxford Handbook of Prehistoric Figurines (pp. 1-26). Oxford: Oxford University Press.

Basso, Ellen (1973) .The Kalapalo Indians of Central Brazil. Nova York: Holt, Rhinehart & Winston.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Carneiro, Robert (1982). Dwellers of the Rainforest. Lost Empires Living Tribes (pp. 283-323). Washington DC: National Geographic Society.

Corrêa, C. (1965). Estatuetas de cerâmica na cultura Santarém. Publicações Avulsas 4. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi.

D’Abbeville, C. (2008 [1614]). História da missão dos padres capuchinhos na ilha do Maranhão. Brasília: Conselho Editorial do Senado Federal.

Daniel, J. (2004 [1757-1776]). Tesouro descoberto no Máximo Rio Amazonas: 1722-1776. Contraponto: Rio de Janeiro.

DeBoer, Warren R. (2001). The Big Drink. Feast and Forum in the Upper Amazon. In M. Dietter and B.Hayden (Eds.), Feasts: Archaeological and Ethnographic Perspectives on Food, Politics and Power (pp. 215-239). Tuscaloosa/Alabama: The University of Alabama Press.

Descola, Philippe (2001). Naturaleza y sociedad. Perspectivas antropológicas. México: Siglo Veintiuno.

D’Évreux, Y. (2008 [1815]). Continuação da História das coisas mais memoráveis acontecidas no Maranhão nos anos 1612 e 1614. Brasília: Senado Federal.

Fisher, G; Loren, D. (2003). Introduction: embodying identity in archaeology. Cambridge Archaeoogical Journal 13, 225–30. https://doi.org/10.1017/S0959774303230146

Gomes, D. M. C. (2001). Santarém: Symbolism and Power in the Tropical Forest. In C. McEwan; C. Barreto e E. G. Neves (Eds.), Unknown Amazon, Culture and Nature in Ancient Brazil (pp. 134-154). Londres: The British Museum Press.

Gomes, D. M. C. (2019). La comprensión de otros mundos: teoría y método para analizar imágenes amerindias. Revista Kaypunko de Estudios Interdisciplinarios de Arte y Cultura, 4, 69-99.

Gregor, Thomas (1977). Mehinaku. Chicago: University of Chicago Press.

Guapindaia, Vera Lúcia C. (2008). Além da margem do rio: a ocupação konduri e pocó na região de porto trombetas, PA. Tese de doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo.

Hugh Jones, S. (2017). Body tubes and Synaesthesia. Mundo Amazónico 8(1), 27-78. https://doi.org/10.15446/ma.v8n1.64299

Insoll, T. (ed.) (2017). The Oxford Handbook of Prehistoric Figurines. Oxford: Oxford University Press.

Joyce, R. (2005). The Archaeology of the Body. Annual Review of Anthropology, 34, 139- 158. https://doi.org/10.1146/annurev.anthro.33.070203.143729

Lagrou, Els M. (2007). A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: TopBooks.

Lima, M. dos S. (2011). A educação escolar indígena no Alto Xingu: o processo de escolarização dos Kalapalo da aldeia Aiha no período de 1994-2010. Dissertação de Mestrado. Programa de Estudos de Pós-Graduação em Educação: História, Política, Sociedade, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, São Paulo, Brasil.

Lopes, R. (1924). A civilização lacustre do Brasil. Boletim do Museu Nacional 1(2), 87-109. Rio de Janeiro.

Meggers, Betty. J., Evans, Clifford. An experimental formulation of horizon styles in the tropical forest area of South America. In: Lothrop, S. (ed.) Essays in Pre-Columbian Art and Archaeology. Cambridge: Harvard University Press, p. 372-388, 1961.

Nakamura, C.; Meskell, L. (2019). Articulate Bodies: Forms and Figures at Çatalhöyük. Journal of Archaeological Method and Theory, 16, 205-230. https://doi.org/10.1007/s10816-009-9070-3.

Navarro, A. G. (2018a). New evidente for the late first millennium AD stilt-house settlements in Eastern Amazonia. Antiquity, 92 (366), 1586-1603. https://doi.org/10.15184/aqy.2018.162.

Navarro, A. G. (2018b). Morando no meio dos rios e lagos: mapeamento e análise cerâmica de quatro estearias do Maranhão. Revista da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), 31 (1), 73-103. https://doi.org/10.24885/sab.v31i1.535.

Navarro, A. G.; Prous, A. (2020). Os muiraquitãs das estearias do lago Cajari depositados no Museu Nacional (RJ): estudo tecnológico, simbólico e de circulação de bens de prestígio. Revista da Sociedade de Arqueologia, 33(2), 66-91. https://doi.org/10.24885/sab.v33i2.742.

Navarro, A. G.; Silva- Júnior, J. S. E. (2019). Cosmologia e adaptação ecológica: o caso dos apliques-mamíferos das estearias maranhenses. Anthropológicas, 30(2), 203-233. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/view/240627/35026

Navarro, A. G. (2017). As cidades lacustres do Maranhão: as estearias sob um olhar histórico e arqueológico. Diálogos, 21(3), 126-142. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/39850.

Navarro, A. G.; Costa, M. L.; Silva, A. S. N. F.; Angélica, R. S.; Rodrigues, S. S.; Gouveia Neto, J. C. (2017). O muiraquitã da estearia da Boca do Rio, Santa Helena, Maranhão: estudo arqueológico, mineralógico e simbólico. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 12(3), 869-894. https://doi.org/10.1590/1981.81222017000300012

Neves, Eduardo G. A Arqueologia da Amazônia central e as classificações na Arqueologia Amazônica. In: Pereira, E. e Guapindaia, V. (eds.), Arqueologia amazônica. Belém: SECULT/IPHAN. pp. 561-579, 2010.

Nimuendajú, C. (1941). Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. Rio de Janeiro: IBGE.

Palmatary, H. C. (1950). The Pottery of Marajo Island, Brazil. Publication n. 39. Filadélfia: American Philosophical Society.

Palmatary, H. C. (1960). The Archaeology of the Lower Tapajos Valley, Brazil. Transactions of the American Philosophical Society. Publication n. 50. Filadélfia: American Philosophical Society.

Porro, A. (2010). Arte e simbolismo xamânico na Amazônia. Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi. Ciências Humanas, 5 (1), 129-144. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222010000100009&lng=pt&nrm=iso

Reichel-Dolmatoff, Gerardo (1988). Orfebrería y chamanismo. Un estudio iconográfico del Museo del Oro. Medellín: Editorial COLINA.

Reichel-Dolmatoff, G. (1972). The Cultural Context of an Aboriginal Hallucinogen: Banisteriopsis Caapi. In P. First (Ed.), Flesh of the Gods: The Ritual Use of Hallucinogens (pp. 84-113). Nova York: Praeger.

Roosevelt, A. C. (1991). Moundbuilders of the Amazon: Geophysical Archaeology on Marajo Island, Brazil. Nova York: Academic Press.

Roosevelt, A. C. (1988). Interpreting Certain Female Images in Prehistoric Art. In V. Miller (Ed.), The Role of Gender in Pre-Columbian Art and Architecture (pp. 1-34). Lanham, MD: University Press of America.

Rostain, S. (2008). The Archaeology of Guianas: An Overview. In H. Silverman e W. Isbell (Eds.), Handbook of South American Archaeology (pp. 279-302). Nova York: Springer, 2008.

Santos-Granero, Fernando (2012). Introducción. In F. Santos Granero (Ed.) La vida oculta de las cosas. Teorias Indígenas de la materialidad y la personeidad (pp.13-54). Quito: Smithsonian Tropical Research Institute/Ediciones Abya-Yala.

Schaan, Denise P. (2009). Cultura marajoara. Edição trilíngue: português, espanhol, inglês. Belém: SENAC.

Schaan, D. P. (2001a). Estatuetas antropomorfas marajoara: o simbolismo de identidades de gênero em uma sociedade complexa amazônica. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, 17(2), 437-477.

Schaan, D. P. (2001b). Into the Labyrinths of Marajoara Pottery: Status and Cultural Identity in Prehistoric Amazonia. In C. McEwan; C. Barreto e E. G. Neves (Eds.), Unknown Amazon (pp. 108-133). Londres: British Museum.

Seeger, Anthony; Da Matta, R.; Viveiros de Castro, E. (1979). A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional, Série Antropologia, 32:2-19.

Stahl, P. (1986). Hallucinatory Imagery and the Origin of Early South American Figurine Art. World Archaeology, 18(1), 134-50. https://doi.org/10.1080/00438243.1986.9979993

Sztutman, Renato (2012). O profeta e o principal: a ação política ameríndia e seus personagens. São Paulo: Edusp/Fapesp.

Turner, Terence (1980). The social skin. In J. Cherfas & R. Lewin (Eds.) Not work alone (pp. 112-140). Beverly Hills: Sage.

Viveiros de Castro, E. (2002). A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac&Naif.

Zerries, O. (1981). (1981). Atributos e instrumentos do Xamã na América do Sul não-andina e seu significado. In T. Hartmann e V. Penteado (Orgs.), Contribuições a Antropologia em homenagem ao Prof. Egon Schaden (pp. 319-360). São Paulo: Coleção Museu Paulista.

Trabajo de Navarro

Descargas

Publicado

2022-05-01

Cómo citar

Navarro, A. (2022). Estatuillas y arqueología del cuerpo en la cultura de los palafitos de la Amazonía oriental. Revista Del Museo De Antropología, 15(1), 17–30. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v15.n1.32072

Número

Sección

Arqueología