Educação museal intercultural na exposição “Rio Araguaia: Lugar de memórias e identidades”, Goiás, Brasil

Autores/as

Palabras clave:

Educación Museística, Interculturalidad, Exposición, Iny Karajá

Resumen

Pensar la educación museística desde la interculturalidad significa reconocer que la colonialidad está marcada en nuestra práctica, generando jerarquías entre los discursos museísticos y las narrativas de colectivos históricamente subalternizados. Reconocer esto es el primer paso, que debe desarrollarse en acciones efectivas para crear ‘grietas’ en el ‘edificio colonial’. La exposición «Río Araguaia: lugar de memorias e identidades» es una de estas ‘grietas’. Creada en colaboración con investigadores indígenas de las aldeas Buridina y Bdè-Burè de Aruanã (Goiás-Brasil), la exposición puso de relieve los retos y las posibilidades de superar las jerarquías epistémicas de la colonialidad.

Biografía del autor/a

  • Camila Azevedo de Moraes Wichers, Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo

    Docente do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), atuando no Programa de Pós-graduação Interunidades em Museologia (PPGMus-USP). Colabora com o Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (FCS/UFG). É mestra e doutora em Arqueologia pelo MAE-USP e doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Lisboa, atuando na encruzilhada entre museologia, arqueologia e antropologia. Inspirada pelos feminismos decoloniais, examina e intervém nas políticas da memória em museus, patrimônios culturais e processos de musealização.

Referencias

BRUNO, C. (2006). Museus e pedagogia museológica: os caminhos para a administração dos indicadores da memória. In: MILDER, S. As várias faces do patrimônio. Santa Maria: Pallotti, 119-140.

BRUNO, C.; MORAES WICHERS, C. A.; PASSOS DOS SANTOS, K. K. (2024). Sobre educação, museus e Museologia: especificidades e reciprocidades a partir de três gerações de educadoras. In: SILVA, M. A.; COSTA, A. História da Educação Museal no Brasil. São Paulo: ICOM-CECA, 43-51.

CASTRO, F.; SOARES, O.; COSTA, A. (2020). Educação museal: conceitos, história e políticas. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional. (História da educação museal no Brasil & Prática político-pedagógica museal, 1).

MORAES WICHERS, C. A. (2019). Sobre a musealização de acervos Iny-Karajá: desafios e possibilidades para uma prática decolonial. Habitus, 17(1) 53-76. https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/habitus/article/view/7258

____________ (2021). Navegando no Berohokỹ: práticas, narrativas e experiências com o povo Iny-Karajá a partir de Aruanã, Goiás. In: LIMA FILHO, M. (Org). Tesouros Iny - Karajá. Goiânia: CEGRAF UFG, 345-389.

MORAES WICHERS, C. A; PASSOS DOS SANTOS, K. K.; SÁ, A.E DE; OLIVEIRA, T. B. (2020). Para além dos objetos: experiências, narrativas e materialidades em processos de Musealização da Arqueologia e do patrimônio cultural indígena. Revista de Arqueologia, 33, 104 – 123. https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/854

SANTOS, M. C. T. M. (1996). Processo museológico e educação: construindo um museu didático-comunitário. Lisboa: UHLT.

SIQUEIRA, J. M. (2019). A Educação Museal na perspectiva da Sociomuseologia: proposta para uma cartografia de um campo em formação. Tese em Museologia. Universidade Lusófona. https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/6931

WALSH, C. (2009). Interculturalidad, Estado, Sociedad: Luchas (de)coloniales de nuestra época. Universidad Andina Simón Bolivar: Ediciones Abya-Yala: Quito.

Publicado

03/10/2025

Número

Sección

Dossier

Cómo citar

Educação museal intercultural na exposição “Rio Araguaia: Lugar de memórias e identidades”, Goiás, Brasil. (2025). EducaMuseo, 4, 1-10. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/EducaMuseo/article/view/48330