Habitando o comum. Maneiras pelas quais a extensão universitária se faz presente a partir de ações entrelaçadas
Resumo
O objetivo deste dossiê foi solicitar contribuições que pudessem dar conta, a partir de diferentes narrativas e perspectivas, do que é concebido e praticado como extensão em diferentes contextos, com atenção especial para as linhas de pensamento-ação a partir das quais tecemos nossa posicionalidade junto com outros, em busca da construção de um fazer comum -na-, -da- e -da- extensão universitária.
Ao nos concentrarmos na conjunção do habitar e do comum, apelamos para os dois aglutinadores de sentido que atravessam e se sedimentam nas reflexões e práticas acadêmicas de vários coletivos sociais e políticos, vinculados às suas buscas para construir estruturas de inteligibilidade e possibilitar respostas criativas ao contexto complexo que atravessa as diferentes realidades de nossa América. Dessa forma, a combinação dos dois em um habitar do comum nos convidou a gerar processos de reflexividade - situados - com foco na maneira como esses dois termos se encontram ou se desencontram, viajam e se transformam em diferentes geografias e se redefinem mutuamente, a partir de espaços mais ou menos institucionalizados, como projetos e práticas de extensão. Nessa linha, o dossiê contém contribuições em várias seções da revista (apresentadas aqui como parte de um todo), que a partir de várias narrativas apontam para a forma como o habitar e o comum são definidos, co-definidos e redefinidos por diversos coletivos - ambientalistas, socioterritoriais, indígenas, feministas, camponeses, bairros, vizinhos, entre outros - em suas atividades cotidianas e em seus encontros e interpelações com uma variedade de atores.
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