Prolegômenos para o filme-ensaio Le gai savoir de Godard

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55442/tomauno.n12.2024.47084

Palabras clave:

filme-ensaio, cinema, filosofía, Atlas Mnemosyne, Le gai savoir, Jean-Luc Godard

Resumen

Este trabalho visa apresentar uma breve análise do filme Le gai savoir (1967-1969) de Jean-Luc Godard, sob o recorte do domínio do filme-ensaio. Na obra em questão, ao tentar definir o conceito de imagem, tanto visual quanto sonora, Godard busca compreender o processo de “fabricação” das imagens livres, sem “palavras de ordem”, a propósito de uma epistemologia transversal. Ao abordar essa busca, iremos fazer uma correlação entre a montagem que é operada na forma do atlas –por meio das análises que Georges Didi-Huberman (2018) faz do atlas Mnemosyne de Aby Warburg– com a forma de montagem operada por Godard no filme em questão. Finalizaremos com uma abordagem sobre o pensamento ensaístico de Godard a partir de uma autocrítica que ele apresenta acerca do seu próprio fazer fílmico.

 

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Biografía del autor/a

  • Patrick Silva Cavalcante, Universidade Estadual de Campinas

    Bolsista CAPES do Curso de Mestrado do PPGMultimeios do Instituto de Artes da UNICAMP e bacharel em Comunicação Social (Rádio e TV) pela UESC, faz parte do Grupo de Pesquisa do CNPQ “AUDIOENSAIO”. Publicou artigos em revistas e ANAIS de eventos sobre o filme-ensaio em Godard. Atualmente, integra o Projeto Coleção História(s) do Cinema com apoio do 5º Edital ProEC – PEX 2023 da UNICAMP.

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Filmografia

Godard, J. (1967). Duas ou três coisas que eu sei dela [longa-metragem]. França: Argos Films, Les Films du Carosse, Pare Films.

Godard, J. (1967-1969). Le gai savoir [longa-metragem]. França, Alemanha Ocidental: ORTF, Bavaria Atelier Gessellschaft.

Publicado

2024-11-26

Cómo citar

Prolegômenos para o filme-ensaio Le gai savoir de Godard. (2024). TOMA UNO, 12, 31-46. https://doi.org/10.55442/tomauno.n12.2024.47084

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