Elaboração de jogos educacionais: estratégias no ensino de física durante a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.55767/2451.6007.v33.n2.35165Palavras-chave:
Ensino de física, Jogos educacionais, Ensino remoto emergenciaResumo
este trabalho, relata-se a elaboração e aplicação de jogos educacionais utilizados em aulas de física do ensino médio em uma escola
privada da região sul do Brasil durante a pandemia de Covid-19. Todos os jogos apresentados foram elaborados no MS PowerPoint®.
Buscou-se confeccionar jogos que fossem atrativos aos estudantes e por essa razão, alguns deles tinham como temática animes e
histórias em quadrinhos (HQs). Os jogos construídos foram elaborados em versões digitais adaptadas de cruzadinhas, stop, memória,
ludo e batalha naval e envolveram assuntos como termologia, ondulatória, cinemática e eletrodinâmica. Com a finalidade de compreender
as percepções dos estudantes acerca do uso de jogos em sala de aula, aplicou-se um questionário após os estudantes terem
diversas aulas nas quais os jogos foram utilizados. Como principais resultados, verificou-se que a característica lúdica do jogo deixa os
estudantes mais pré-dispostos com as questões escolares, contribuindo para o aprendizado. Para os alunos, o uso de jogos torna a
aula mais dinâmica, aumentando a participação, o engajamento e a interação entre si e com a professora.
Referências
Almeida, B. O. e Alves, L. R. G. (2020). Lives, educação e COVID-19: estratégias de interação na pandemia. Interfaces Científicas-Educação, 10(1), 149-163.
Alves, L., & Bianchin, M. A. (2010). O jogo como recurso de aprendizagem. Revista Psicopedagogia, 27(83), 282-287.
Beaubernard, D. D. S. S. e Farias, J. O. (2015). A utilização de jogos do powerpoint no ensino de história local para o ensino fundamental. Apresentado no VI Seminário Mídias & Educação do Colégio Pedro II: “Dispositivos Móveis e Educação
Berquó, F. R. (2021). Relato de experiência: um jogo educacional criado com um software de apresentação como moti-vação para o professor de física. Brazilian Journal of Development, 7(2), 15793-15807.
Carbo, L., Torres, F. S., Zaqueo, K. D., & Berton, A. (2019). Atividades práticas e jogos didáticos nos conteúdos de química como ferramenta auxiliar no ensino de ciências. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 10(5), 53-69.
Fernandes, C. W. R. (2021). Aprendizagem em jogo: estudo e desenvolvimento conceitual de recursos digitais para apoio à alfabetização. En: I. Dickmann (org), Start: como a gameficação e os jogos de aprendizagem estão transformando a práxis educativa atual com suas dinâmicas inovadoras e criativas (89-110). Chapecó, Brasil: Livrologia.
Griebler, G., Capdevila, G. A. G., Petry, G. T., Kretzmann, T. B., Vieira, A. T., & Pellenz, R. I. (2015). Desenvolvimento de softwares educacionais por estudantes de Licenciatura Plena em Pedagogia: potencializando o aspecto lúdico do Micro-soft® PowerPoint®. Revista Eletrônica Argentina-Brasil de Tecnologias Da Informação E Da Comunicação, 1(2), 1-14.
Hodges, C., Moore, S., Lockee, B., Trust, T. e Bond, A. (2020). The difference between emergency remote teaching and online learning. Educause review, 27, 1-12.
Jacques, R., Preece, J., e Carey, T. (1995) Engagement as a design concept for multimedia. Canadian Journal of Educational Communication, 24 (1) 49-59.
Ludovico, F. M., Molon, J., Franco, S. R. K. e Barcellos, P. D. S. C. C. (2020). COVID-19: desafios dos docentes na linha de frente da educação. Interfaces Científicas-Educação, 10(1), 58-74.
Messeder, H. D. S. e Moradillo, E. F. D. (2017). O jogo no ensino de química e a mobilização da atenção e da emoção na apropriação do conteúdo científico: aportes da psicologia histórico-cultural. Ciência & Educação, 23, 523-540.
Modelski, D., Giraffa, L. M. e Casartelli, A. D. O. (2019). Tecnologias digitais, formação docente e práticas pedagógi-cas. Educação e Pesquisa, 45, 1-17
Moraes, R. & Galiazzi, M. C. (2016). Análise Textual Discursiva. Ijuí: Unijuí.
Nicandro, V., Khandelwal, A., & Weitzman, A. (2020). Please, let students turn their videos off in class Zoom camera usage policies are draining students, for more reasons than just Zoom fatigue. The Standford Daily.
Oliveira, S. S., Silva, O. S. F. e Silva, M. J. O. (2020). Educar na incerteza e na urgência: implicações do ensino remoto ao fazer docente e a reinvenção da sala de aula. Interfaces Científicas-Educação, 10(1), 25-40.
Ortiz, G., e Denardin, L. (2021). Curto-Circuito: uma proposta de jogo para o ensino de circuitos elétricos. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 12(3), 1-27.
Rondini, C. A., Pedro, K. M. e dos Santos Duarte, C. (2020). Pandemia do Covid-19 e o ensino remoto emergencial: Mu-danças na práxis docente. Interfaces Científicas-Educação, 10(1), 41-57.
Smole, K. S., Diniz, M. I. e Cândido, P. (2007). Cadernos do Mathema: Ensino Fundamental: Jogos de Matemática de 1° a 5° ano. Artmed Editora.
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, Brasil: Vozes.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Tatiane Alves Gonçalves, Luciano Denardin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:Los autores/as conservarán sus derechos de copiar y redistribuir el material, bajo los términos estipulados en la Licencia de reconocimiento, no comercial, sin obras derivadas de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra bajo las siguientes condiciones:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
- SinObraDerivada — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no puede difundir el material modificado.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).