Medidas de autoeficácia discente e métodos ativos de ensino de física: um estudo de caso explanatório
DOI:
https://doi.org/10.55767/2451.6007.v29.n2.18800Palavras-chave:
Autoeficácia, Métodos ativos de ensino, Ensino de Física.Resumo
Os julgamentos que os indivíduos fazem a respeito das próprias capacidades em realizar ações/tarefas especí-ficas – as crenças de autoeficácia – influenciam no desempenho, persistência, resiliência e quantidade de esforço empregado nelas. Por isso, parte da comunidade de pesquisa em ensino de Física, em especial aqueles que estudam métodos ativos de ensino, tem envidado esforços no sentido de promover o desenvolvimento de crenças de autoeficácia ligadas ao aprendizado de física. No entanto, pesquisas apontam para uma não alteração, ou até mesmo uma pequena redução, nos níveis de autoeficácia percebida pelos estudantes em função da experiência com métodos ativos. Neste estudo de caso explanatório, argumentamos que uma nova experiência de ensino pode levar a um reajuste dos níveis de autoeficácia discente, despercebido devido à forma como normalmente são medidos, com pré e pós–teste.Referências
Araujo, I. S. e Mazur, E. (2013). Instrução pelos colegas e ensino sob medida: uma proposta para o enga-jamento dos alunos no processo de ensino–aprendizagem de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 30(2), 362–384.
Bandura, A. (1978). The Self System in Reciprocal Determinism. American Psychologist, 33(4). 344–358.
Bandura, A. (1986). Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Bandura, A. (1997). Self–efficacy: the exercise of control. New York: W. H. Freeman.
Bandura, A. (2001). Social Cognitive Theory: An Agentic Perspective. Annu. Rev. Psychol, 52, 1–26.
Bandura, A. (2005). The Evolution of Social Cognitive Theory. In: Smith K. G. e Hitt, M. A. (Eds.), Great Minds in Management. Oxford: Oxford University Press.
Bandura, A. (2006). Guide for constructing self–efficacy scales. In: Pajares, F. eUrdan, T (Eds.). Self–efficacy beliefs of adolescents. Greenwich, CT: Information Age Publishing.
Cantrell, P. (2003). Traditional vs. Retrospective Pretests for Measuring Science Teaching Efficacy Beliefs in Preservice Teachers. School Science and Mathematics, 103(4), 177–185.
Cartwright, T. J. e Atwood, J. (2014). Elementary Pre–Service Teachers’ Response–Shift Bias: Self–efficacy and attitudes toward science. International Journal of Science Education, 36(14), 2421–2437.
Dou, R. e outros. (2016). Beyond performance metrics: Examining a decrease in students’ physics self–efficacy through a social networks lens. Physical Review Physics Education Research, 12(2), 20124.
Espinosa, T. (2016). Aprendizagem de física, trabalho colaborativo e crenças de autoeficácia: um estudo de caso com o método Team–Based Learning em uma disciplina introdutória de eletromagnetismo. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Fencl, H. S. e Schell, K. (2005) Engaging students: An examination of the effects of teaching strategies on self–efficacy and course climate in a nonmajor physics course. Jornal of College Science Teaching, 35(20).
Ferreira, G. K. e Custódio, J. F. (2013) Influência do domínio afetivo em atividades de resolução de pro-blemas de física no ensino médio. Latin American Journal of Physics Education, 7(3), 364–377.
Hechter, R. P. (2011). Changes in pre–service elementary teachers’ personal science teaching efficacy and science teaching outcome expectancies: the influence of context. Journal Science Teacher Education, 22, 187–202.
Heidemann, L. A., Araujo, I. S. e Veit, E. A. (2016). Atividades experimentais com enfoque no processo de modelagem científica: uma alternativa para a ressignificação das aulas de laboratório em cursos de graduação em física. Revista Brasileira de Ensino de Física, 38(1), 1504.
Heidemann, L. A. (2015).Ressignificação das atividades experimentais no ensino de física por meio do enfoque no processo de modelagem científica.(Tese de doutorado).Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Hill, L. G. e Betz, D. L. (2005). Revisiting the Retrospective Pretest. American Journal of Evaluation, 26(4), 501–517.
Nissen, J. M. e Shemwell, J. T. (2016). Gender, experience, and self–efficacy in introductory physics. Physical Review Physics Education Research, 12(2), 20105.
Pajares, F e Olaz F. (2008).Teoria social cognitiva e autoeficácia: uma visão geral. In: Bandura, A.,Azzi R. G. e Polydoro, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed.
Pajares, F. (1997). Current Directions in Self–efficacy Research. In: Maehr, M. e Pintrich, P. R. (Eds). Advances in motivation and achievement. Greenwich, CT: JAI Press.
Rocha, D. M. e Ricardo, E. C. (2014). As crenças de autoeficácia de professores de Física: um instrumen-to para aferição das crenças de autoeficácia ligadas a Física Moderna e Contemporânea. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 31(2), 333–364.
Rocha, D. M. e Ricardo, E. C. (2016). As crenças de autoeficácia e o ensino de Física Moderna e Con-temporânea. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 33(1), 223–252.
Sawtelle, V., Brewe, E. eKramer, L. H. (2012). Exploring the relationship between self–efficacy and re-tention in introductory physics. Journal of Research in Science Teaching, 49(9), 1096–1121.
Selau, F. F. (2017). Atividades experimentais e crenças de autoeficácia: um estudo de caso com o método episódios de modelagem. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Yin, R. K. (2011). Qualitative research from start to finish. New York: The Guilford Press.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Tobias Espinosa, Felipe Ferreira Selau, Ives Solano Araujo, Eliane Angela Veit
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:Los autores/as conservarán sus derechos de copiar y redistribuir el material, bajo los términos estipulados en la Licencia de reconocimiento, no comercial, sin obras derivadas de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra bajo las siguientes condiciones:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
- SinObraDerivada — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no puede difundir el material modificado.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).