Relações de gênero e representação social de cientistas

Autores/as

  • Amanda do Rêgo Moura Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Aluna do curso de Licenciatura em Física, participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do IFSP, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109-010, São Paulo, Brasil.
  • Gustavo Isaac Killner Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, docente do curso de Licenciatura em Física e do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109- 010, São Paulo, Brasil.
  • Julyana Gomes Taques- Villagrán Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Aluna do curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, São Paulo. Campus Armênia, CEP 01109-010, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.55767/2451.6007.v33.n2.35208

Palabras clave:

Representatividade feminina, Docência feminina, Representação social científica, Ensino de ciências

Resumen

Esta pesquisa teve por objetivo verificar se o gênero do docente pode influenciar na representação social construída por estudantes
sobre cientistas. Para tanto foi realizada uma pesquisa documental a partir das fichas de inscrição e avaliação de discentes do Ensino
Fundamental num campeonato de robótica realizado numa escola e também uma pesquisa de campo sobre a representação social
que tais discentes tinham sobre gênero e profissões científicas. Ao final da pesquisa identificou-se diferenças entre os resultados apresentados
por discentes que tinham aulas com professora e discentes que tinham aulas com professor, indicando que a representatividade
feminina na docência em áreas predominantemente masculinizadas pode modificar concepções patriarcais hegemônicas sobre
o papel das mulheres na Ciência.

Citas

Adichie, C. N. (2017). Para ensinar crianças feministas- um manifesto. 1° edição- São Paulo: Companhia das letras.

Barreto, A., Araújo, L., Pereira, M. E. (2009). (Org.). Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gê-nero, orientação sexual e relações étnico-raciais – livro de conteúdo. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília: SPM.

Brasil, Ministério da Justiça. (2006). Programa Nacional de Direitos Humanos II. Brasília: Ministério da justiça. Brasil, Lei Maria Da Penha. Lei N.°11.340.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira

Chalmers, A. F. (1993). O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense.

Fara, P. (2014). Uma breve história da ciência. São Paulo: Fundamento Educacional.

Gomes, E. C., Carvalho, S. M., Rocha, A. S. (2021). Representatividade feminina em 40 anos da revista brasileira de ensino de física. Rev. Bras. Ensino Fís., 43, e20210105. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_art-text&pid=s1806-11172021000100102&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 18 de maio de 2021. epub may 03, 2021. https://doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2021-0105.

Gonçalves, V. O., Gonzaga, K. R., Passini, F., Carvalho, P. S. (2019). A invisibilidade das mulheres na história da ciência: estudo de caso dos livros didáticos do sexto ao nono ano. Brazilian Journal of Development, 15463-15485.

Jodelet, D. (2002) Representações Sociais: um domínio em expansão. in: Jodelet, D. (Org.). As representações sociais. Rio de Janeiro: EDURJ, p. 17-44.

Machado, l. B. (2008). Representações sociais, educação e formação docente: tendências e pesquisas na IV jornada in-ternacional. Educação em foco. Recife, p. 1-10.

Moscovici, S. (2015). Representações sociais: Investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes.

Nassi-Calò, l. (2017). Persistem as disparidades de gênero na ciência a despeito dos significativos avanços [online]. Scielo em perspectiva.

Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. (2004). Relatório global de ept: educação para todos: Gênero e educação para todos: o salto para a igualdade. São Paulo: moderna.

Reis, A. P. P. Z, Gomes, C. A. (2009). Violência simbólica nas relações de gênero: práticas pedagógicas reprodutoras de desigualdades. In: IX congresso nacional de educação – Educere. III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, PUCPR.

Ribeiro, D. (2018). Quem tem medo do feminismo negro? 1ª edição- São Paulo: companhia das letras.

Ribeiro, D. (2020). Pós-verdade: Significado de Pós-verdade. Disponível em: https://www.dicio.com.br/pos-verdade/. Acesso em: 29 jul. 2021.

Rosa, K., Silva, M. R. G. (2016). Feminismos e ensino de ciências: análise de imagens de livros didáticos de física. Revista gênero, 16(1), 83-104.

Silva, T. T. (2005). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica.

Publicado

2021-11-05

Cómo citar

do Rêgo Moura, A. ., Killner, G. I. ., & Gomes Taques- Villagrán, . J. . (2021). Relações de gênero e representação social de cientistas. Revista De Enseñanza De La Física, 33(2), 213–217. https://doi.org/10.55767/2451.6007.v33.n2.35208

Número

Sección

Investigación en Enseñanza de la Física