Republicanismo(s) arendtiano(s): uma leitura à luz dos conselhos revolucionários

Autores

  • Camila Cuello

Palavras-chave:

republicanismo, conselhos revolucionários, ação

Resumo

A configuração de um republicanismo arendtiano vem sendo debatida há vários anos em diversos espaços acadêmicos e intelectuais. Ao longo deste artigo, procuramos explorar as características do tipo distinto de republicanismo que Margaret Canovan (1993), em seu já clássico estudo, atribui ao pensamento de Arendt.

Com base nessa reconstrução, procuramos levantar uma série de questões ligadas a uma reflexão sobre a importância das instituições entendidas como fortalezas cujo principal objetivo é preservar o mundo dos perigos representados pela extraordinária capacidade de ação humana.

Contra isso, propomos outra leitura republicana configurada a partir de uma perspectiva fenomenológica da política que nos permite não apenas descentralizar as instituições, mas também refletir sobre a tensão constitutiva entre ação e instituição. É à luz dessas reflexões que acreditamos que a complexa análise de Arendt sobre os Conselhos Revolucionários pode ser repensada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Arendt, H. ([1963] 2008), Sobre la Revolución. Buenos Aires: Alianza. Arendt, H. ([1972] 2015). Crisis de la República. Buenos Aires: Cuenco del Plata. Arendt, H. (2007). Reflexiones sobre la Revolución Húngara, en Karl Marx y la tradición del pensamiento político occidental. Madrid: Encuentro.

Birulés, F. (2017). Entreactos. En torno a la política, el feminismo y el pensamiento. Buenos Aires: Katz.

Canovan, M. (1974). The Political Thought of Hannah Arendt. Nueva York y Londres: Harcourt Brace Jovanovich.

Canovan, M. (1992). Hannah Arendt. A reinterpretation of her Political Thought. Cambridge: Cambridge University Press

Canovan, M. (1997). “Hannah Arendt as a conservative Thinker” en May, L; Kohn, J. (1997) Hannah Arendt: Twenty years Later. Cambridge y Londres: The MIT Press

Duarte, A. (2016). “Poder, violência e revolução no pensamento político de Hannah Arendt”. Cadernos de Filosofia Alemã, v. 21, p. 13-27.

Forti, S. (2006). “Introduction: Hannah Arendt’s legacy at 100 years of her birth”. Revista de Ciencia Política.Vol. 26, N°2. Págs. 121-123.

Honig, B. (1997). “Hacia un feminismo agonístico: Hannah Arendt y las políticas de identidad”. Feminaria. Año XI, Nº 21.

Lefort, C. ([1985] 2000) “Hannah Arendt y la Cuestión de la Política” en Birulés, F. (2000) Hannah Arendt: el orgullo de pensar. Barcelona: Gedisa

Pocock, J. G. A. (1971). The Machivellian Moment. Princeton: Princeton University Press

Siegelberg, M. (2013). “Things fall apart: J. G. A. Pocock, Hannah Arendt and the politics of time”. Modern Intellectual History, Volume 10, April. Pp. 109-134 Tassin, E. (1999) Le Trésor Perdu. Hannah Arendt, l'intelligence de l'action politique. París : Payot.

Tassin, E. (2015). “Verbalising violence”. African Yearbook of Rhetoric (6) 1: 39-50. Tassin, E. (2016). Como continuar o que inicia: a tripla aporia revolucionária. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 21(3), 111-152. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p111-122.

Publicado

2023-08-18

Como Citar

Cuello, C. (2023). Republicanismo(s) arendtiano(s): uma leitura à luz dos conselhos revolucionários . Pescadora De Perlas. Revista De Estudios Arendtianos, 2(2), 196–216. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/pescadoradeperlas/article/view/39882

Edição

Seção

Estudos e Notas - Dossiê