Mercator e os geógrafos: em busca de uma “projeção” do mundo

Autores

  • Jörn Seemann Profesor asociado de geografía en la Ball State University, Estados Unidos
  • Malena Mazzitelli Mastricchio Cátedra de Cartografía en la Universidad de Buenos Aires y en la Universidad Nacional de Quilmes y Jefa de Trabajos Prácticos en Geografía Humana de la Universidad Nacional de La Plata.

Resumo

O cartógrafo e matemático holandês Gerardus Mercator ganhou reputação pelos seus mapas, atlas e sua famosa projeção cartográfica de 1569, que, originalmente como ajuda para a navegação marítima, se tornou um modelo para muitos mapas-múndi. Geógrafos críticos condenaram a projeção de Mercator, porque ela deforma e distorce grosseiramente as áreas representadas, contribuindo assim para a criação de uma imagem ideologizada do mundo a favor das economias dominantes. Mercator, portanto, precisa ser compreendido no contexto da sociedade renascentista da Holanda com todas as suas influências sociais, religiosas, políticas e econômicas. Desta maneira, fica evidente que a projeção de Mercator, como qualquer outra, é apenas uma “visão” do mundo entre muitas outras. Os geógrafos como “mapeadores” do mundo podem aprender concreta e metaforicamente a lição com Mercator para ficarem mais atentos não apenas diante das “projeções” dos outros, mas também diante das suas.

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Biografia do Autor

  • Jörn Seemann, Profesor asociado de geografía en la Ball State University, Estados Unidos

    Profesor asociado de geografía en la Ball State University, Estados Unidos. Está particularmente interesado en las perspectivas culturales e interdisciplinarias, incluida la historia de los mapas, los mapas mentales, la educación cartográfica y las formas creativas de pensar, percibir y representar el espacio y el lugar. Su enfoque regional es América Latina, con énfasis en Brasil.

  • Malena Mazzitelli Mastricchio, Cátedra de Cartografía en la Universidad de Buenos Aires y en la Universidad Nacional de Quilmes y Jefa de Trabajos Prácticos en Geografía Humana de la Universidad Nacional de La Plata.

    Doctora en Geografía en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Investigadora de CONICET. Es profesora de Cartografía en la Universidad de Buenos Aires y en la Universidad Nacional de Quilmes y Jefa de Trabajos Prácticos en Geografía Humana de la Universidad Nacional de La Plata. Trabaja temas relacionados con la cartografía, sujetos e instituciones técnicas e historia territorial.

Publicado

2022-08-21

Como Citar

Mercator e os geógrafos: em busca de uma “projeção” do mundo. (2022). Cardinalis, 18, 213-231. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/cardi/article/view/38590