Fazer e imaginar práticas de extensão em tempos de crise
Palavras-chave:
Extensão universitária, CriseResumo
A escolha do tema que organiza o dossier da presente edição resultou de um consenso no seio do nosso comité editorial. A convergência das nossas visões e leituras sobre o facto de estarmos a atravessar tempos de crise ocorreu de forma quase espontânea. Assumimos que a crise em termos de processos políticos, sociais e económicos não diz respeito apenas ao nosso país; concordamos também na nossa leitura de que a crise tem uma escala regional e global. Por outro lado, e para além do geográfico, podemos dizer que em termos de processo sócio-histórico se trata, como defendem vários autores, de uma crise civilizacional que se nos apresenta de forma alarmante como uma crise ambiental, que como tal tem um carácter civilizacional uma vez que põe em causa a própria continuidade da espécie.
Perante este cenário, pareceu-nos imperativo repensar o lugar da extensão universitária para sustentar uma abordagem colectiva desta crise, reafirmando simultaneamente o nosso compromisso com os sectores da sociedade mais vulneráveis e ameaçados. Em reconhecimento desta necessidade, convidamo-lo a partilhar os pontos de vista, as reflexões e as experiências dos extensionistas. O convite visava co-construir o nosso trabalho e imaginar as práticas de extensão em tempos de crise, e o resultado está refletido nas páginas que compõem este dossier que aqui partilhamos.
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