Los arreglos agro-político-económicos institucionalizados por extractivismos y neoextractivismos: reflexiones sobre el caso de la flexbilización de la legislación brasileña (1999-2019)

Conteúdo do artigo principal

Andressa Zanco
Nilvania Aparecida de Mello
Maria Aparecida Lucca Caovilla
Arlene Anelia Renk

Resumo

A América Latina tem uma longa história de exploração, baseada nas últimas décadas, principalmente, de seus bens e recursos naturais, através da exportação de commoditiesagrícolas e biocombustíveis. É a partir desse pressuposto que parte da análise do extrativismo e dos novos extrativismos ou neo-extrativismos para identificar como a ideia de exploração dos recursos naturais brasileiros se reflete na busca pela flexibilização de sua legislação sobre agrotóxicos e afins, com a aprovação do Projeto de Lei nº 6.299 / 02, mais conhecido como “PL del Veneno” ou “Pacote de Veneno”. Portanto, o objetivo do artigo busca demonstrar como os processos extrativos estão enraizados na cultura agrícola brasileira, que, devido a esse contexto de dependência global, intensifica a produção por meio de monoculturas e intensifica o uso de agroquímicos, um fator refletido diretamente na legislação sobre o assunto. Este modelo de produção, no entanto, é realizado às custas do custo humano e ambiental do país. Assim, o presente trabalho é eminentemente qualitativo, por meio da abordagem dedutiva. Técnica documental e revisão bibliográfica são utilizadas para análise de dados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Zanco, A., de Mello, N. A. ., Lucca Caovilla, M. A. ., & Renk, A. A. . (2021). Los arreglos agro-político-económicos institucionalizados por extractivismos y neoextractivismos: reflexiones sobre el caso de la flexbilización de la legislación brasileña (1999-2019). Administración Pública Y Sociedad (APyS), (11), 30–52. Recuperado de https://revistas.unc.edu.ar/index.php/APyS/article/view/30539
Seção
Artículos
Biografia do Autor

Andressa Zanco, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Pato Branco/PR

Doutoranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná/PR - UTFPR. Mestre em Direito - na área de concentração Direito, Cidadania e Socioambientalismo - pela Universidade Comunitária de Chapecó/SC - Unochapecó . Pesquisadora do grupo de pesquisa Direitos Humanos e Cidadania e do grupo de pesquisa Direito, Democracia e Participação Cidadã, da Unochapecó. Advogada.

Nilvania Aparecida de Mello, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Pato Branco/PR

Po´s doutora em Filosofia da Ciência pela Université Joseph Fourrier (França). Doutora em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Agronomia - área de concentração física, manejo e conservação do solo - pelo Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná. Agrônoma pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Pato Branco/PR.

Maria Aparecida Lucca Caovilla, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Doutora em Direito -  na área de concentração Direito, Política e Sociedade - pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente do Curso de Graduação em Direito e do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Direito da Unochapecó; Coordenadora do projeto de pesquisa Observatório de Políticas Constitucionais Descolonizadoras para a América Latina (OPCDAL); Coordenadora do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Cidadania.

Arlene Anelia Renk, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ

Doutora e Mestre em Antropologia pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora titular da Unochapecó. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, na Linha Sociedade, Ambiente e Sustentabilidade. Integra o Corpo Docente Permanente dos Programas de Pós-Graduação em Direito, atuando na Linha Direito, Cidadania e Socioambientalismo e no Programa Profissional Programa Stricto Sensu da Unochapecó, Políticas Públicas e Dinâmicas Regionais.

Referências

ABRASCO; ABA (2018). Dossiê Científico e Técnico: contra o Projeto de Lei do Veneno (PL 6.229/2002) e a favor do Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos – PNARA. Rio de Janeiro: ABRASCO, ABA. Recuperado de https://www.abrasco.org.br/site/wp- content/uploads/2018/05/Dossi%C3%AA_PL-Veneno_PL-PNARA_Final-1.pdf.

ACOSTA, Alberto; BRAND, Ulrich (2018). Pós-extrativismo e decrescimento: saídas do labirinto capitalista. Trad. Tadeu Breda. São Paulo: Elefante.

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno (2010). Agroestratégias e desterritorialização: direitos territoriais e étnicos na mira dos estrategistas do agronegócio". En: Capitalismo globalizado e recursos territoriais (pp. 101-144). Rio de Janeiro: Lamparina.

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno (2010). Direitos territoriais e étnicos: as estratégias dos agronegócios na Amazônia. En: Andréa Zhouri, Klemens Laschefski (Org.). Desenvolvimento e conflitos ambientais (pp. 382-387). Belo Horizonte: UFMG.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico em Alimentos (PARA). Relatório das Amostras Analisadas no Período de 2017-2018. Brasília, 2018. Recuperado de https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/agrotoxicos/programa-de- analise-de-residuos-em-alimentos/arquivos/3770json-file-1.

BERNAL-MEZA, Raúl (2016). “China y América Latina: de la oportunidad al desafío”. Revista tempo do mundo – rtm, v. 2, nº 2.

BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.

BRASIL (2002). Decreto nº 4.074, de 04 de janeiro de 2002. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4074.htm.

BRASIL (1989). Lei nº 7802, de 11 de julho de 1989. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7802.htm.

BRASIL. Projeto de Lei nº 6.299 de 2002. Recuperado de https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=46249.

BRASIL (1999). Projeto de Lei do Senado nº 526 de 1999. Recuperado de https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/41703.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (2020). Entenda o processo legislativo. Recuperado de https://www.camara.leg.br/entenda-o-processo-legislativo/.

CÂMARA DOS DEPUTADOS (2020). Projetos de lei e outras proposições. Recuperado de https://www2.camara.leg.br/comunicacao/assessoria-de-imprensa/projetos-de-lei-e-outras- proposicoes.

CRESWELL, John W (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Trad. Magda Lopes. 3 ed. Porto Alegre: Artmed.

GIL, Antonio Carlos (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas.

GUDYNAS, Eduardo (2012). “Estado compensador y nuevos extrativismos. Las ambivalências del progressismo sudamericano”. Nueva Sociedad, nº 237, 128-146.

HESPANHOL, Antonio Nivaldo (2008). Modernização da Agricultura e Desenvolvimento Territorial. 4º Encontro Nacional de Grupos de Pesquisa – Engrup, São Paulo, 370-392 (artículo).

NUNES, Sidemar Presotto (2007). O desenvolvimento da agricultura brasileira e mundial e a ideia de Desenvolvimento Rural. Deser – Departamento de Estudos Socio-Econômicos Rurais. nº 157.

SENADO FEDERAL (2020). Entenda a tramitação de um projeto de lei no Congresso Nacional. Recuperado de https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/entenda-a-tramitacao-de-um-projeto- de-lei-no-congresso-nacional.

SVAMPA, Maristella (2012). “Consenso de los Commodities, Giro Ecoterritorial y Pensamiento crítico en América Latina”. Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales Movimientos Socioambientales en América Latina, Buenos Aires, nº 32, 1-25.

SVAMPA, Maristella (2019). Las fronteras del neoextractivismo en América Latina: conflictos socioambientales, giro ecoterritorial y nuevas dependencias. Alemanha: Calas.

VIEIRA, Pedro Abel; et al (2016). “O Brasil alimentará a China ou a China engolirá o Brasil?” Revista tempo do mundo – rtm, v. 2, nº 1.

WIENKE, Felipe Franz (2018). Em busca de caminhos para a transição agroecológica: as estratégias de pagamento por serviços ambientais como mecanismo político-jurídico para a produção agrícola sustentável no direito brasileiro e comparado. En: FERREIRA, Heline Sivini; LEITE, José Rubens Morato. Direito e Sustentabilidade na era do Antropoceno: retrocesso ambiental, balanço e perspectivas. São Paulo: Inst. O direito por um Planeta Verde (Série Prêmio José Bonifácio de Andrada e Silva).