Simuladores digitais no contexto epistemológico de Gagné e Vygotsky: uma proposta de intervenção didática sobre eletricidade e circuitos elétricos
DOI:
https://doi.org/10.55767/2451.6007.v33.n3.35993Palavras-chave:
Ensino de Física, Simuladores, Gagné, Vygotsky, Zona de Desenvolvimento ProximalResumo
Este artigo apresenta uma proposta de intervenção didática, usando como referenciais teóricos Robert Gagné e Lev Vygotsky, envolvendo a utilização de simuladores experimentais como recurso didático. Tais referenciais são harmonizados entre si e, dessa harmonização, emergem importantes elementos ao processo de ensino e aprendizagem em física. A utilização de simula-dores leva em consideração o crescente uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação pelos estudantes na cultura digital, bem como sua relevância ao desenvolvimento de habilidades sociointeracionistas, que formam eixo central da perspecti-va de Vygotsky. A intervenção didática sugerida trata do tema eletricidade e construção de circuitos elétricos, como exemplo prático de aplicação de simuladores no processo pedagógico. Além disso, condizente com o referencial teórico adotado, é utili-zado o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, para avaliação tantos dos estudantes, quanto da didática do professor.
Referências
Albino, R. y Souza, C. A. (2016). Avaliação do Nível de Uso das TICs em Escolas Brasileiras: uma Exploração dos Dados da Pesquisa “TIC Educação”. E&G Economia e Gestão, 16(43), 101-125.
Almeida, M. E. B. (2009). Gestão de tecnologias, mídias e recursos na escola: o compartilhar de significados. Em Aber-to, 22(79), 75-89.
Araújo, J. A. (2017). A importância dos objetos de aprendizagem na educação ambiental e a sua disponibilidade nas bases de Bases de Dados Rived e BioE. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, 2, 622-633.
Bang, E. y Luft, J. (2013). Secondary science teachers’ use of technology in the classroom during their first 5 years. Journal of Digital Learning in Teacher Education, 29(4), 118–126.
Barbosa, R. y Batista, I. (2018). Vygotsky: Um Referencial para Analisar a Aprendizagem e a Criatividade no Ensino da Física. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 1(2), 49-67.
Coll, C., Mauri, T. y Onrubia, J. (2010). A incorporação das tecnologias de informação e comunicação na educação: do projeto técnico-pedagógico às práticas de uso. Em C. Coll y C. Monero (Eds.), Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e educação. Porto Alegre: Artmed.
Fidan, M. y Tuncel, M. (2019). Integrating augmented reality into problem-based learning: the effects on learning achievement and attitude in physics education. Computers & Education, 142, 103635.
Ferreira, M. (2015). Na tessitura de conteúdos e discursos: o que e como significam projetos pedagógicos de Física a distância. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) – Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências, Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Ferreira, M. (2018). Michel Foucault e o ensino de física: veredas. Pesquisa E Debate Em Educação, 8(2), 172–193.
Ferreira, M. y Loguercio, R. Q. (2016). Análise de Competências em Projetos Pedagógicos de Licenciatura em Física a Distância. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, 16(2), 389-419.
Ferreira, M. y Loguercio, R. Q. (2017). Enunciados em propostas de ensino-pesquisa-extensão em cursos de física a distância: para além dos conteúdos, os discursos. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), 19, e2253.
Ferreira, M. y Silva Filho, O. L. (2019). Proposta de plano de aula para Ensino de Física. Physicae Organum, 5(1), 39-44.
Ferreira, M., Silva Filho, O. L., Moreira, M. A., Franz, G. B., Portugal, K. O., Nogueira, D. X. P. (2020). Unidade de Ensino Potencialmente Significativa sobre óptica geométrica apoiada por vídeos, aplicativos e jogos para smartphones. Revis-ta Brasileira de Ensino de Física, 42, e20200057.
Gagné, R. M. (1980). Princípios essenciais da aprendizagem para o ensino. Porto Alegre: Globo.
Gagné, R. M. (1985). The Conditions of Learning. New York: Holt, Rinehart & Winston.
Giddens, A. (1984). The Constitution of Society: outline of the theory of structuration. Berkley: University of California Press.
Kahneman, D. (2013). Thinking, Fast and Slow. New York: Farrar, Straus and Giroux.
Kenski, V. M. (2007). Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus.
Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
Lévy, P. (2009). La mutation inachevée de la sphère publique. Signo y Pensamiento, 28(54), 36-43.
Medeiros, A. y Medeiros, C. F. (2002). Possibilidades e limitações das simulações computacionais no ensino da física. Revista Brasileira de Ensino de Física, 24(2), 77-86.
Moran, J. M., Masseto, M. T. y Behrens, M. A. (2010). Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus.
Moreira, M. A. (1999). Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU.
Moreira, M. A. (2011). Unidades de Enseñanza Potencialmente Significativas – UEPS. Aprendizagem Significativa em Revista, 1(2), 43-63, 2011.
Oliveira, J. M. M., Ferreira, M. y Mill, D. (2018). Tecnologias no Ensino de Física: um Estudo sobre Concepções e Pers-pectivas de Professores do Ensino Médio. Inclusão Social, 10(1), 147-161.
Oliveira, M. K. (1993). Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione.
Silva Filho, O. L. y Ferreira, M. (2018). Teorias da Aprendizagem e da Educação como Referenciais em Práticas de Ensino: Ausubel e Lipman. Revista do Professor de Física, 2(2), 104-25.
Silva Filho, O. L., Ferreira, M., Polito, A. M. M. y Coelho, A. L. M. B. (2021). Normatividade e descritividade em refe-renciais teóricos na área de ensino de Física. Pesquisa e Debate em Educação, 11(1), 1–33.
Soares, M. P. N. M., Ferreira, M., Strapasson, A. B. y Silva Filho, O. L. (2019). Mediando a aprendizagem de circuitos elétricos em física: proposta de sequência didática utilizando o modelo flipped classroom. Physicae Organum, 5(2), 1-13.
Voinov, A. (2008). Systems Science and Modeling for Ecological Economics. San Diego: Academic Pres.
Vygotsky, L. S. (2000). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
Vygotsky, L. S., Leóntiev, A. N. y Luria, A. R. (2010). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone.
Vygotsky, L. (1991). Historia del desarrollo de las funciones psíquicas superiores. Obras Escogidas III. Madrid: Visor/ Ministerio de Educación y Ciencia.
Zakaria, N., Phang, F. y Pusppanathan, J. (2019). Physics on the Go: a Mobile Computer-Based Physics Laboratory for Learning Forces and Motion. International Journal of Emerging Technologies in Learning (iJET), 14(24), 167-183.
Wiley, D. A. (2002). The instructional use of learning objects. Indiana: AIT/AECT.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marcello Ferreira, Olavo L. S. Filho, Alexandre Strapasson, Khalil Oliveira Portugal, Ane Caroline Maciel
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:Los autores/as conservarán sus derechos de copiar y redistribuir el material, bajo los términos estipulados en la Licencia de reconocimiento, no comercial, sin obras derivadas de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra bajo las siguientes condiciones:
- Reconocimiento — Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo de cualquier manera razonable, pero no de una manera que sugiera que tiene el apoyo del licenciador o lo recibe por el uso que hace.
- NoComercial — No puede utilizar el material para una finalidad comercial.
- SinObraDerivada — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no puede difundir el material modificado.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).