Primeiro foi o deserto, depois, acima dele, um oásis. Um revisionismo indígena para a historiografia da região de Cuyo
Palavras-chave:
Revisionismo indígena, Conflitos territoriais, EtnogêneseResumo
“Os índios montoneros. Um deserto rebelde para a nação. Guanacache séculos XVIII-XX”, de Diego Escolar, é um esforço detalhado para discutir as principais narrativas históricas sobre os indígenas em Cuyo. Assim como Guanacache nem sempre foi um deserto hostil, mas sim o pântano natural do rio San Juan, os índios lagunares nunca foram dóceis ou submissos. Primeiro em direção ao regime colonial, depois em direção ao Estado Nacional, a obra de Escolar documenta inúmeras estratégias indígenas para reivindicar terras e preservar a memória.
Nesta resenha tratarei de alguns dos aspectos abordados na obra, segmentando-a em quatro partes: O decolonial sem necessidade de ser afirmado; O rastreamento histórico; A etnopolítica da água; e termino afirmando que este não é apenas um livro, é uma ferramenta. Nestas quatro seções, resumirei a contundente contribuição do livro à historiografia, etno-história e antropologias de Cuyo.
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Referências
Escolar, D. a. 2021. Los indios montoneros. Un desierto rebelde para la nación (Guanacache siglos XVIII-XX). Prometeo.
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Guha, R. 2002. La prosa de la contrainsurgencia. Crítica Rodríguez, F. A. 2010. Un desierto para la nación. La escritura del vacío. Eterna Cadencia.
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