Popular women and the sustainability of life in Latin America: historical recounting and importance today

Authors

  • Márcia Maria Tait Lima Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Bruna Mendes Vasconcellos Universidade Federal do ABC (UFABC)
  • Laetícia Jalil Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Keywords:

social movements, feminism, praxis, labor

Abstract

Given the conditions of inequality and violence that popular women experience in Latin America, there are multiple forms of collective women's actions that face oppression and that are defined according to what affects their bodies and territories. Popular women, urban and rural, have engaged in a series of social movements and movements, whether mixed or exclusively by women. However, its role in the political struggle is often made invisible. Sometimes, even in the set of guidelines understood as feminists. With this in mind, we pose the following question: How can we broaden our vision as militant and theorists in order to embrace a greater diversity of women and feminist agendas in what we define as the 'struggle of women and feminism in our continent from life and struggle popular women? To this end, we conducted a brief retelling of the history of the struggles of women from the popular classes in the Latin American context, paying special attention to their articulations around the “sustainability of life”. At the end, we incorporated some notes on the impact and confrontation of the Covid-19 pandemic on the lives of popular women, with an emphasis on the Brazilian context of rural women and on the reconfigurations or strengthening of established solidarity networks. The guiding thread of the dialogue is the reflection on the theoretical-political-epistemic contributions given by the struggle praxis of popular women to the struggle of women and feminists in Latin America.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Alvarez, S. (2000) A “Globalização” dos feminismos latino-americanos: tendências dos anos 90 e desafios para o novo milênio. In S. Alvarez, E. Dagnino & A. Escobar (Orgs.), Cultura e Política nos Movimentos Sociais latino-americanos: Novas Leituras. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Bandeira, L. (2008). A contribuição da crítica feminista à ciência. Revista Estudos Feministas 16(1), 207-28.

Butto, A. (2011). Políticas para as mulheres rurais: Autonomia e cidadania. In: Butto, A.; Dantas, I. (Orgs.). Autonomia e cidadania: Políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília: MDA.

Cabnal, L. (2010). Acercamiento a la construcción de la propuesta de pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. In L. Cabnal (Org), Feminismos diversos: el feminismo comunitario (pp. 11-25). Madrid: Acsur Las Segovias.

Calaça, M. K. A. S. (2012). Rompendo a cerca do isolamento: as relações entre a Agroecologia e as questões de gênero. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Cappelin, P. (1994). Atrás das Práticas: o perfil das sindicalistas. In Paper apresentado no XVIII Encontro da ANPOCS. Caxambu, MG.

Cappelin, P. (2008). Os movimentos de trabalhadoras e a sociedade brasileira. In M. Del Priore (Org), História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto.

Carneiro, M. J. (1994). Mulheres no campo: notas sobre sua participação política e a condição social do gênero. Estudos, Sociedade e Agricultura, 2(1), 11-22.

Carrasco, C. (2003). Sustentabilidade da vida humana: um assunto de mulheres? In F. Nalu e M. Nobre (Orgs.), A produção do viver. São Paulo, SP: SOF.

Carrasco, C. (2014). Con voz propia: La economía feminista como apuesta teórica y política. Madrid: La Oveja Roja.

Celiberti, L. (2016). Izquierda con respecto a qué? In A. Acosta, A. Escobar, D. Machado, E. Gudynas, J. C. Guijarro, L. Celiberti (…) R. Zibechi (Org.), Rescatar la esperanza: más allá del neoliberalismo y el progresismo. Barcelona: Editora Entrepueblos.

Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado, 31(1).

Curiel, O. (2007). Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo antirracista. Nómadas, 36.

Dagnino, E., & Tatagiba, L. (2010). Movimentos sociais e participação institucional: repertórios de ação coletiva e dinâmicas culturais na difícil construção democrática brasileira.

Daron, V., Collet, Z. (2008). Mulheres camponesas em defesa da saúde da vida. Brasília: Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Região Sul; MDA Comunicação Integrada.

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo, SP: Boitempo.

Deere, C. D., & León, M. (2002) Género, propiedad y empoderamiento: tierra, Estado y mercado en América Latina. Quito, Ecuador: FLACSO.

Faria, N.; Moreno, R.; Nobre, M. (eds.). (2020). Cultivar a vida em movimento: experiências de economia feminista na América Latina. SP: SOF.

Faria, N., & Moreno, R. (2012). Análises feministas: outro olhar sobre a economia e a ecologia. São Paulo, SP: SOF.

Federici, S. (2010). El caliba y la bruxa: mujeres, cuerpo y acumulación primitiva. Madrid: Traficante de Sueños.

Federici, S. (2017). O Calibã e a Bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.

Femenías, M. L. (2007). Esboso de un feminismo latinoamericano. Revista Estudos Feministas, 15(1), p. 11

Fraser, N. (2019). Feminismo, Capitalismo e a astúcia da história. In H. Buarque (Org.), Pensamento Feminista – conceitos fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Bazar do tempo.

Galeano, E. (2019). As veias abertas da América Latina. Porto Alegre, RS: L&PM.

Gonzalez, L. (2019). A categoria político-cultural da Amefricanidade. In H. Buarque (Org.), Pensamento Feminista – conceitos fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Bazar do tempo.

Guimarães, A. S. (2002). Classes, raças e democracia. São Paulo, SP: Editora 34.

Herrero, Y. (2014). Economía ecológica y economía feminista: un dialogo necesario. In C. Carrasco (Ed.), Con voz propia: La economía feminista como apuesta teórica y política. Madrid: La Oveja Roja.

Kilomba, G. (2019). Memórias de Plantação - Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro, RJ: Cobogó.

Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo, SP: Cia das Letras.

Lacey, H. A. (2015). Agroecologia: uma ilustração da fecundidade da pesquisa multiestratégica. Estudos Avançados, 29(83), 175-81.

Lugones, M. (2019). Rumo a um feminismo decolonial. In H. Buarque (Org.), Pensamento Feminista – conceitos fundamentais. Rio de Janeiro, RJ: Bazar do tempo.

Maffia, D. (2002). Crítica Feminista à Ciência. In A. A. COSTA, & C. B. Sardenberg (Orgs.), Feminismo, Ciência e Tecnologia. Salvador, BA: Redor/ Neim-FFCH/UFBA.

Marimon, A. S., & Tait, M. M. L. (2019). Caminhos para a sustentabilidade da vida: revisão teórica e diálogo com as práticas de mulheres coletoras da Rede de Sementes do Xingu. Otra Economia Revista Latinoamericana de Economía Social y Solidaria, 12, 220-237.

Matos, M. (2010). Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul global? Revista de Sociologia e Política, 18(36), 67-92.

Moraes, L., Shana, S. S., & Funari, J. (2020). Mulheres lideranças rurais, participação política e trabalho de cuidado durante a pandemia de Covid -19.

Nicholls, C., Altieri, M., Salazar, A. H., & Lana, M. A. (2015). Agroecologia e o desenho de sistemas agrícolas resilientes às mudanças climáticas. Revista Agriculturas, jan.

Nobre, M. (2012). Censo agropecuário 2006 – Brasil: uma análise de gênero. In A. Butto, I. Dantas, & K. Hora (Orgs.), As mulheres nas estatísticas agropecuárias: experiências em países do sul (pp. 41-118). Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA.

Nobre, M. (2015). Economía solidaria y economía feminista: elementos para una agenda. In M. Nobre, N. Faria, & R. Moreno (Orgs.), Las mujeres en la construcción de la economía solidaria y la agroecología (pp. 13-44) São Paulo, SP: SOF.

Orozco, A. P. (2014). La subversión Feminista de la Economía. Madrid, Espanha: Traficante de Sueños.

Pacheco, M. E. L. (2009). Os caminhos das mudanças na construção da agroecologia pelas mulheres. Revista Agriculturas, 6(4), 4-8.

Paulilo, M. I. S. (2004). Trabalho familiar: uma categoria esquecida de análise. Estudos Feministas, 12(1), 229–252.

Puleo, A. G. (2011). Ecofeminismo para otro mundo posible. Madrid, Espanha: Grupo Anaya/ Edições Cátedra.

Puleo, A. G. (2019). Claves ecofeministas: Para rebeldes que aman a la tierra y a los animales. México: Plaza y Valdés.

Santos, M. G. (2016, dezembro) Os feminismos e suas ondas. Cult, n. 219. (Dossiê A Quarta Onda do Feminismo).

Schild, V. (2000). Novos Sujeitos de Direitos? Os Movimentos de Mulheres e a Construção da Cidadania nas ’Novas Democracias’. In S. Alvarez, E. Dagnino, A. Escobar (Orgs.), Cultura e Política nos Movimentos Sociais latino-americanos: Novas Leituras. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.

Segato, R. (2010). Género y colonialidad: en busca de claves de lectura y de un vocabulario estratégico descolonial. A. Quijano, J. M. Navarrete (Eds.), La Cuestión Descolonial. Lima, Peru: Universidad Ricardo Palma - Cátedra América Latina y la Colonialidad del Poder.

Seibert, I. G. et al. (2019). Sem feminismo, não há agroecologia. In Observatório do Direito à Alimentação e à Nutrição, 11. O poder das mulheres na luta por soberania alimentar.

Shiva, V. (1995). Abrazar la vida. Madrid, Espanha: Horas y Horas Editorial.

Shiva, V. (1998). El saber próprio de las mujeres y la conservación de la biodiversidade. In M. Mies, & V. Shiva. La praxis del ecofeminismo. Barcelona, Espanha: Icaria.

Siliprandi, E. C. (2015). Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas. Rio de Janeiro, RJ: Editora UFRJ.

Táboas, I. M. (2018) É luta! Feminismo Camponês Popular e enfrentamento à violência. Rio de Janeiro: Lumun Juris.

Tait, M. M. L. (2015) Elas dizem não! Mulheres camponesas e resistência aos cultivos transgênicos. Campinas, SP: Librum.

Tait, M. M. L., & Brito, V. J. (2016). Outras economias e propostas de ética ambiental: diálogo entre feminismos e ações coletivas de mulheres rurais. In L. Ferreira da Silva (Org.), Ciência e Tecnologia para a Transformação socioambiental. Jundiaí, SP: Paco Editorial.

Tait, M. M. L., & Brito, V. J. (2017). Questões sobre gênero e tecnologia na construção da agroecologia. SCIENTIAE STUDIA, 15, p.73.

Tait, M. M. L; & Gitahy, L. M. C. (2019). Diálogos entre novos léxicos políticos e práticas comunitárias de cuidado em Abya Yala. CLIMACOM - Cultura Científica, 1, p. 1.

Vargas, V. (2002). Los feminismos latinoamericanos em su tránsito al nuevo milenio: una lectura político personal. In D. Mato (Org.), Estudios y otras práticas intelectuales latinoamericanas en cultura y poder. Caracas, Venezuela: CLACSO.

Vargas, V. (2008). Feminismos em América Latina: su aporte a la política y a la democracia. Lima, Peru: Flora Tristan.

Vasconcellos, B. M. (2011) Gênero, tecnologia e Economia Solidária: reflexões a partir da experiência de uma associação de mulheres rurais. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Política Científica e Tecnológica, Unicamp, Campinas.

Vasconcellos, B. (2017). Politizando o cuidar: as mulheres do Sul na construção de alternativas sociotécnicas. (Tese de Doutorado). Programa de Política Científica e Tecnológica, Unicamp, Campinas.

Vasconcellos, B., Dias, R., & Fraga, L. (2017). Tecendo conexões entre feminismo e alternativas sociotécnicas. Scientiae Studia, 15(1), 97-119.

Wezel, A. et al. (2009), Agroecology as a science, a movement and a practice: a review. Agronomy for Sustainable Development, 29(4), 503-15.

Published

2021-07-22

How to Cite

Tait Lima, M. M., Mendes Vasconcellos, B. ., & Jalil, L. . (2021). Popular women and the sustainability of life in Latin America: historical recounting and importance today. Interstices of Politics and Culture. Latin American Interventions, 10(19), 7–29. Retrieved from https://revistas.unc.edu.ar/index.php/intersticios/article/view/33000