Brazil (1922-2022) and three laboratories of a powerful idea - instrumental authoritarianism

Authors

Keywords:

Discursive uses of instrumental Authoritarianisms, Brazilian authoritarian political culture, Oliveira Vianna, Golbery do Couto e Silva, Jair Bolsonaro

Abstract

Considering the public interventions of Oliveira Vianna on the occasion of the centenary of Independence in 1922, this article exposes how the intellectual reflected on the descriptive specificity of Brazil and the consequent political projects derived from his description. His formulations entrusted instrumental authoritarianism with the mission of organizing nationality for a liberal political future. This article describes the instrumental authoritarianism conveyed in Oliveira Vianna's work (1922) and aims to evaluate the different forms of discursive appropriation of this powerful idea, emphasizing three of its main pillars – nationalism, anti-Marxism and syndical-corporatism – in two moments of Brazilian republican history: the military regime (1964-1985) and the Bolsonaro government (2019-2022). Imagined with contextual nuances and singular variations, the instrumentality of authoritarianism was considered in different ways in the writings of Golbery do Couto e Silva, regarding the post-1964 dictatorship, and in the discourse articulated by Bolsonaro throughout his 2018 presidential campaign and his term in office, to justify democratic ruptures.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Victor Hugo Criscuolo Boson, Universidade Federal de Minas Gerais

    Profesor adjunto del área de Derecho y Proceso Laboral em la Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doctor en Derecho por la Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil

References

Antunes, Daniela Muradas; Boson, Victor Hugo Criscuolo (2022). Representações e disputas em torno da história do direito do trabalho brasileiro. Revista Brasileira de História. São Paulo, 42 (90), 283-306. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1806-93472022v42n90-15

Avritzer, Leonardo (2020). Política e Antipolítica. São Paulo: Todavia.

Bastos, Elide Rugai (1993). Oliveira Vianna e a sociologia no Brasil. Bastos, Elide Rugai y Moraes, João Quartim (comps.). O pensamento de Oliveira Vianna (p. 405-425). Campinas: UNICAMP.

Bianchi, Álvaro (2018) Olavo de Carvalho é um efeito da nova direita, e não sua causa. Recuperado de http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/585547-olavo-de-carvalho-e-um-efeito-da-nova-direita

Boito Jr., Armando (2020). O nacionalismo de Bolsonaro. Recuperado de https://aterraeredonda.com.br/o-nacionalismo-de-bolsonaro/

Bolsonaro, Jair M. (2019). João 8, 32. Frases do dia. Recuperado de https://www.ihu.unisinos.br/categorias/594812-frases-do-dia-02-12-2019

____. (2020). Live com Ives Gandra: A politização no STF e a aplicação pontual da 142. Recuperado de https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1266101269975924744

Botelho, André (2010). Passado e futuro das interpretações do país. Tempo social, 22 (1), 47-66. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000100003

Brandão, Gildo Marçal (2005). Linhagens do pensamento político brasileiro. Dados, 48 (2), 231-269.

Bresciani, Maria Stella (2005). O charme da ciência e a sedução da objetividade. São Paulo: UNESP.

Carta Capital (2021). No Dia do Trabalho, Bolsonaro critica sindicatos e MST em live. 1º mai. Recuperado de https://www.cartacapital.com.br/politica/no-dia-do-trabalho-bolsonaro-critica-sindicatos-e-mst-para-ruralistas/

Carvalho, Olavo de & Dugin, Alexandre (2020). Os EUA e a Nova Ordem Mundial. Campinas: Vide Editorial.

Carvalho, Olavo de (2006). Cabeça de esquerdista. Recuperado de https://olavodecarvalho.org/cabeca-de-esquerdista/

Carvalho, Olavo de (2013). O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota. São Paulo: Record.

Chagas, Viktor (2021). Meu malvado favorito. Estudos Históricos, 34 (72), 169-196. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S2178-149420210109

Comblin, Joseph (1978). A ideologia da segurança nacional: o poder militar na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Côrtes, Mariana (2021). A revolta dos bastardos: do pentecostalismo ao bolsonarismo. Caderno CRH, 34, 1-24. Recuperado de https://doi.org/10.9771/ccrh.v34i0.46419

Couto e Silva, Golbery do (1989). Conjuntura política nacional – O Poder Executivo. Revista da ESG, 12, 111-135, 1989. Recuperado de https://doi.org/10.47240/revistadaesg.v0i12.132

Couto e Silva, Golbery do (1967). Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio.

Couto e Silva, Golbery do (1981). Uma análise da política nacional. O Estado de S. Paulo, 26 out., 2-3.

FAORO, Raymundo (1973). Tecnocracia e política. Revista de Ciência Política, 7 (3), 149-163.

G1 (2022) Durante solenidade militar no Rio, Bolsonaro fala em 'entregar' país para um presidente 'bem lá na frente'. Recuperado de https://g1.globo.com/rj/2022/07/08/durante-solenidade-militar-no-rio-bolsonaro-fala-em-entregar-pais-para-um-presidente-bem-la-na-frente.ghtml

Gentile, Fabio (2019). A apropriação do corporativismo fascista no ‘autoritarismo instrumental’ de Oliveira Vianna. Tempo, 25 (1), 111-131.

Gomes, Angela de Castro (1993). A práxis corporativa de Oliveira Vianna. Bastos, Elide Rugai y Moraes, João Quartim (comps.). O pensamento de Oliveira Vianna (p. 43-61). Campinas: UNICAMP.

Holanda, Sérgio Buarque de (1979). Tentativas de Mitologia. São Paulo: Perspectiva.

Lamounier, Bolívar (2014). Tribunos, profetas e sacerdotes: intelectuais e ideologias no século XX. São Paulo: Companhia das Letras.

Leite, Dante Moreira (2002). O caráter nacional brasileiro: história de uma ideologia. São Paulo: UNESP.

Lessa, Renato (2020). Homo Bolsonarus. Serrote, especial, 46-67.

Lynch, Christian (2020). A utopia reacionária do governo Bolsonaro (2018-2020). Insight Inteligência, 89. 21-43.

____. (2021). “Nada de novo sob o sol”: teoria e prática do neoliberalismo brasileiro. Insight Inteligência, 91. Recuperado de: https://inteligencia. insightnet.com.br/nada-de-novo-sob-o-sol/

____.; Cassimiro, Paulo (2021). O populismo reacionário no poder: uma radiografia ideológica da presidência Bolsonaro (2018-2021). Aisthesis, 70. 223-249. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.7764/aisth.70.10

Martins, Carlos Eduardo (2019). Bolsonaro, o falso nacionalismo e a destruição do Brasil. Recuperado de https://blogdaboitempo.com.br/2019/09/02/bolsonaro-o-falso-nacionalismo-e-a-destruicao-do-brasil/

Martins, Ives Gandra da Silva (2021). Minha interpretação do artigo 142 da Constituição Federal. 27 Recuperado de https://www.conjur.com.br/2021-ago-27/ives-gandra-minha-interpretacao-artigo-142-constituicao

Mattos, Marcelo (2020). Governo Bolsonaro: neofascismo e autocracia burguesa no Brasil. São Paulo: Usina Editorial.

Miceli, Sérgio (1979). Intelectuais e classe dirigente no Brasil. São Paulo, DIFEL.

Motta, Rodrigo Pato Sá (2018). Cultura política e ditadura: um debate teórico e historiográfico. Tempo & Argumento, 10 (23), 109-137.

Moraes, João Quartim de (1989). O poder constituinte e a força. Estudos avançados, 3 (7), 67-86. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S0103-40141989000300005

Poder 360 (2023). Bolsonaro chama sindicatos de “parasitas da nação”. 16 dez. Recuperado de https://www.poder360.com.br/bolsonaro-chama-sindicatos-de-parasitas-da-nacao1528755/

Rodrigues, José Honório (1981). Tese e prognóstico. Jornal do Brasil, 26 abr., 1-2.

Sá, Celso Pereira de; Castro, Ricardo; Möller, Renato; Perez, Juliana Aieta; Bezerra, Fernando (2008). A memória histórica do Regime Militar em três gerações: conteúdos factuais e juízos críticos. Psicologia, 10 (1), 36-51.

Santos, Ronaldo Dutra (2010). Oliveira Vianna e o Constitucionalismo no Estado Novo. Seqüência, 31 (61), 273-307.

Santos, Wanderley Guilherme dos (1970). Raízes da Imaginação Política Brasileira. Dados, 7, 137-161.

Santos, Wanderley Guilherme dos (1998). Décadas de espanto a uma apologia democrática. Rio de Janeiro: Rocco.

Schwarz, Roberto (2020). Neoatraso en el Brasil de Bolsonaro. New Left review, 123 (2), 29-42.

Silva, Sabrina (2021). Autoritarismo e crise da democracia no Brasil: entre o passado e o presente. Katál, 24 (1), 119-124. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e75120

Silva, Ricardo Virgilino da (1998). A ideologia do estado autoritário no Brasil. Campinas: Universidade de Campinas, tesis doctoral.

Singer, André. (2022). A reativação da direita no Brasil. Opinião Pública, 27 (3). 705-729. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1807-01912021273705

Sodré, Nelson Werneck (1961). A ideologia do colonialismo. Rio de Janeiro: ISEB.

Teitelbaum, Benjamin. War for eternity. Nova York: Dey Street Books, 2020.

Vianna, Francisco José Oliveira (1951). Direito do Trabalho e Democracia Social. São Paulo: José Olympio.

____. (1987). Instituições Políticas Brasileiras. Belo Horizonte: Itatiaia.

____. (1909). Instituto Geographico e Historico Fluminense. A Imprensa, 23 nov.,

____. (1939). O idealismo da Constituição. São Paulo: Editora Nacional.

____. (1922). O idealismo na evolução política do Império e da República. O Estado de S. Paulo, 07 set., 3-4.

____. (1907). Polycultura regional. Capital, 11 abr., 2.

____. (1933). Populações Meridionaes do Brasil (4ª ed.). São Paulo: Companhia Editora Nacional.

____. (1947). Problemas de Política Objetiva (2ª ed.). São Paulo: Companhia Editora Nacional.

____. (1943). Problemas de Direito Sindical. São Paulo: Max Limonad

Werneck Vianna, Luiz (1993). Americanistas e iberistas: a polêmica de Oliveira Vianna com Tavares Bastos. Bastos, Elide Rugai y Moraes, João Quartim (comps.). O pensamento de Oliveira Vianna (p. 351-404). Campinas: UNICAMP.

Downloads

Published

2024-07-12

How to Cite

Brazil (1922-2022) and three laboratories of a powerful idea - instrumental authoritarianism. (2024). Interstices of Politics and Culture. Latin American Interventions, 13(25), 221-255. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/intersticios/article/view/44181